O atual governador Wellignton Dias (PT) fugiu do debate entre candidatos ao governo que aconteceu no último dia 6, quinta-feira, no Sindicato dos Médicos do Piauí, o SIMEPI. Alegou problema de agenda, mas o real motivo foi evitar constrangimento. Wellington Dias exonerou na última semana a diretora do Hospital Regional de Campo Maior, Jardênia Ribeiro.
DENÚNCIA
Jardênia Ribeiro denunciou num grupo de WhatsApp que faltavam recursos humanos e financeiros no Hospital Regional de Campo Maior. Disse que a situação obrigava a direção do hospital a fechar 30 leitos e encaminhar novos pacientes para Teresina. O secretário Florentino Neto foi a TV dizer que não passava de um engano e o CRM e o MPPI foram a Campo Maior desmentir o Governo do Estado.
O que falar pros médicos depois disso?
É UM MAL SINAL
Assessoria de imprensa da campanha de Wellington Dias distribuiu à imprensa fotos e releases sobre prefeitos ligados ao MDB e ao Progressistas reafirmando apoio ao governador.
Das duas uma: ou o petista não tem mais o que mostrar nas redes sociais, ou está tentando segurar prefeitos que ele desconfia estarem dialogando com as oposições.
Qualquer uma das duas situações é preocupante.
SEGUNDO TURNO
Numa reunião com a presença do governador na S/A Propaganda uma dos estrategistas da campanha petista levantou uma questão: redesenhar o discurso considerando o segundo, para que aliados não sejam pegos de “surpresa” e o resultado das urnas no dia 7 de outubro não desanime a base.
TÁ PROIBIDO FALAR
Wellington Dias não gostou e ficou visivelmente desconfortável. O marqueteiro Siqueira Campos bateu na mesa e proibiu o assunto “segundo turno” na agência.
O pior cego é o que não quer enxergar.
Debate no Simepi