Artigo: “Cadê o Marreco?

POR: PAULO FERREIRA
O Protagonista de alta velocidade e dribles curtos despontou em uma sucessão de jogos acompanhados pela mídia que o tornou um jogador de destaque no futebol piauiense nos anos 90 a 2000. Mas esse sucesso não acompanhou a sua trajetória de ex-jogador de futebol. 
JOGADOR MARRECO
Há algumas semanas, exatamente no inicio do mês de maio, Marreco abordou-me em frente ao Bar Carnaúba. A cena mostrava um Marreco que buscava povoar na minha memória as aventuras do passado. Em alguns momentos ele saiu do assunto, sem muita dificuldade e me fez o provocador, lembrando o que era do o ex-jogador que deveríamos falar.  Marreco deixou os gramados em 2011.
Com a virada na carreira, Marreco percebeu que havia para o posto de estrela do futebol a fase do jogador esquecido. Descobriu em alguém como é conviver sem pai e mãe.  Marreco vive hoje intensos dias de incertezas, auxiliado pelo o irmão que arca com as despesas de casa. Marreco é o cara que chorou a prisão por não poder pagar a pensão do filho, deu vida a um personagem que passou a se sentir intimidado. O Marreco e ótimo amigo, mas não é bem quisto por aqueles que verdadeiramente lhe podem dar atenção.
A história do Marreco é a historia do cara que representa o fato de os dirigentes do futebol parnaibano terem mergulhado numa profunda amnésia, além do que, para dizer a verdade, faz tempo que a sua imagem de ex-atleta não ocupa o imaginário da imprensa esportiva. Por isso eu trago aqui a inspiração do cara que, do posto de jogador admirável, Marreco atravessa uma fase difícil, de estrela do futebol que se encontra angustiado, injustiçado. Afinal de contas, como um atleta que deu muitas alegrias ao torcedor parnaibano, é justo que ele carregue o sonho de ser reconhecido pelo que ele fez no passado.

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