Simpatia, o descanso merecido do grande folião

                                     JOAQUIM COSTA (SIMPATIA)
Por:Pádua Marques(*)

Pouca gente ficou sabendo neste domingo, dia 21 de dezembro, da morte de uma das mais emblemáticas figuras do carnaval de rua parnaibano na década de 1960, o quase centenário ferroviário aposentado Joaquim Costa, o Simpatia, criador das excêntricas fantasias Casa da Roça, Bloco do Urso, Casinha da Marambaia, Chiquita Bacana e a mais famosa de todas, a Zebra. Quando um dia se escrever esta história certamente ele não deve ficar de fora com sua irreverência e criatividade, principalmente pra quem tem hoje mais de 60 anos.
Vendia água numa carroça puxada por uma burra, a Mariquita e depois a Simpatia, de quem herdou o apelido que lhe deu respeito e fama na casa de gente importante do hoje centro histórico, as famílias Samuel Santos, Mirócles e Edgar Veras, doutor Geremias, Mariano Sousa, Leônidas de Castro Melo Sobrinho, Walterdes Sampaio, professor José Rodrigues e Silva e o juiz Salmon Lustosa, entre outras. E sempre assobiando, a forma, o marketing pra atrair clientes novos.
Simpatia foi sem dúvida o pioneiro na arte de levar pra avenida as fantasias mais interessantes e que faziam a alegria de toda a criançada. Sua história de vida tem início em Piripiri. Rapazinho ainda, foi trabalhar na inspetoria do DNOCS e um dia, chamado pelo diretor pra executar uma obra no Maranhão recebeu a proposta de se mudar pra Estrada de Ferro Central do Piauí. De Barão de Grajaú veio pra Parnaíba, onde a ferrovia era administrada por Darcy Mavignier. Começou na manutenção de trilhos colocando dormentes, foi também graxeiro na linha entre Parnaíba e Piripiri, contínuo e finalmente vigilante quando se aposentou aos 35 anos de serviços.
Joaquim Costa, o Simpatia, teve quatro esposas e filhos a perder de conta.  Com a última, dona Helena, de quem ficou viúvo há poucos anos, teve seis. Morava ultimamente numa casa da pacata Samuel Santos, entre a Guarita e o Pindorama. Na primeira e única vez que estivemos juntos, pra uma antológica reportagem da revista Histórica, do IHGGP, ele aos 94 anos me desafiou a memória falando todos os nomes de antigos colegas de trabalho: Raimundo Rasga, Palanqueta, Luiz Cabaça, Joélio, Leiteirinho, Ição, Zé Luiz, Belota, Maranguape, Mundico Olho de Bomba, Chico Gerônimo, João Pergentino, João Pretinho, Afonso, Luiz Pirulito e Manuel do Bonde. A lista era imensa.
No final da década de 1950 depois de muitos anos de trabalho teve direito a uma licença prêmio e foi conhecer a nova capital do Brasil. Lá passou oito meses e aproveitou pra ganhar algum dinheiro. Vendeu mexerica na feira, foi apontador de obras e dono de bar. E foi nessa última ocupação que acabou fazendo amizade com a clientela de senadores e deputados. Certa vez entraram uns deputados e pediram bebida. Simpatia, que sempre gostou muito de assobiar acabou chamando a atenção deles. Perguntado de onde era, respondeu que era de Parnaíba. Caiu a sopa no mel.

Os deputados passaram a noite inteira elogiando Parnaíba. Os deputados ficaram sabendo da sua necessidade de voltar pra sua terra. Prometeram mundos e fundos inclusive pagar sua passagem de avião, uma regalia pra época. Mas simpatia, que sempre foi muito desconfiado com promessas de políticos, não esperou. Veio mesmo foi por sua conta, de pau-de-arara, numa viagem que durou dezesseis dias. 

(*)Pádua Marques é escritor e jornalista

PORTO DE MARIEL, EM CUBA, NÃO TERÁ IMPORTÂNCIA PARA O BRASIL

“Brasil levou uma lambada”, diz Troyjo
O economista e cientista político Marcos Troyjo é fundador e diretor do BRICSLab na Universidade Columbia, em Nova York, um fórum sobre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele é professor da Columbia-SIPA  (School of International and Public Affairs) e conferencista do Ibmec.
Seus estudos concentram-se em áreas como desenvolvimento econômico, relações internacionais, mercados emergentes, inovação e evolução tecnológica. Troyjo é também professor-visitante da Academia Presidencial Russa e da Sorbonne. Trabalhou como diplomata de carreira servindo na Missão do Brasil junto à ONU em Nova York e chefiando o gabinete do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores.
Suas análises são veiculadas com frequência no Brasil e no mundo. É colunista da ‘Folha de S. Paulo’, do ‘Latin Business Chronicle’ e comentarista regular da ‘CNN en español’. Ele é consultor de empresas e entidades do terceiro setor no Brasil e no exterior.
É autor de livros sobre geoconomia e estratégias de desenvolvimento, como “Nação-Comerciante”, escolhido pela revista americana ‘Americas Quarterly’ como um dos melhores lançamentos de 2007. Seu novo livro, “A Chegada da Reglobalização”, será publicado em abril de 2015. LEIA A ENTREVISTA, CLIQUE:http://tribunadainternet.com.br/porto-de-mariel-em-cuba-nao-tera-importancia-para-o-brasil/

Sobre a saúde: pare a propaganda e o cale o discurso, o povo está doente!

Por:Fernando Gomes(*)

Você já visitou um Posto de Saúde em Parnaíba? Falo de visita mesmo, conhecer as instalações, os profissionais que ali trabalham e os procedimentos adotados. Não me refiro àquela(s) vez(es) que você precisou ir ou acompanhar alguém em caso de doença. Talvez se conhecêssemos melhor poderíamos tomar providências, a começar por reclamar e denunciar o serviço que é prestado em caráter precário.

Por justiça, destaco aqui alguns casos onde é flagrante a abnegada força de vontade e compromisso de profissionais que fazem da sua labuta um verdadeiro sacerdócio. Conheço médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde, entre outros técnicos e agentes administrativos, que merecem todo o reconhecimento pela forma como atuam e até superam as deficiências estruturais, a falta de equipamentos e medicamentos que convivem no dia-a-dia. Verdadeiros heróis anônimos que não são reconhecidos pelo poder público.
O Sistema Único de Saúde compreende uma gama de serviços públicos na área de atenção e assistência à saúde da população, por meio de uma rede de serviços financiados pelos três níveis de gestão.
              Centro de Especialidades Dr. Odival Coelho de Resende, em Parnaíba
Em Parnaíba, até 2010, estava a esfera municipal responsável pela gestão das ações de Atenção Básica da Saúde, de Vigilância em Saúde, de Saúde Mental, de Orientação e Apoio Sorológico, de Ambulatório Especializado, de Assistência Farmacêutica e de Administração do Serviço Móvel de Urgência – SAMU.
A gestão local do SUS, exercida pela Secretaria Municipal de Saúde, buscou gerir também os recursos financeiros da média e alta complexidade (Assistência Hospitalar e Ambulatorial), através da adesão ao Pacto pela Saúde, que corresponde à efetiva municipalização da saúde.
Hoje, Parnaíba tem a Gestão Plena do Sistema de Saúde. Mas, o que isso quer dizer? Você sabe quais os benefícios disso na vida das pessoas? A Gestão Plena foi declarada há quatro anos e muito festejada (http://www.proparnaiba.com/noticias/parna-ba-agora-passa-a-ser-gest-o-plena-em-sa-de.html). Os recursos financeiros aumentaram sem, contudo melhorar os serviços.
À época o então vice-prefeito Florentino Neto afirmava que “a motivação para que o Município assumisse a gestão de tão complexa engrenagem de serviços e dificuldades financeiras é a responsabilidade de cumprir sua missão na permanente construção do SUS, pois os princípios e as diretrizes do Sistema levam a assunção desta responsabilidade pela gestão municipal. Outro aspecto levado em consideração pela municipalidade é a vontade de empreender um maior nível de controle financeiro e de qualidade dos serviços prestados”. Muita propaganda e discurso fácil!!! Pouco mudou. A realidade é outra, é caótica.
Senão vejamos: causa indignação o sofrimento das pessoas mais pobres que precisam recorrer ao sistema municipal de saúde. O descaso vai desde o primeiro contato, que é a tentativa de marcação de uma consulta. Em vários postos é preciso chegar na madrugada para tentar um atendimento. Quando consegue, falta médico, falta medicamento, falta respeito…!
A Constituição Federal/88 estabelece no art. 196 que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Esse direito não é (re)conhecido. Muitos sofrem sem diagnóstico. Muitos são levados a uma espera de meses até o dia que o sistema pode atendê-los. Muitos morrem sem o devido atendimento.
Quem precisa de atendimento especializado sofre mais ainda, apesar de, a partir de 2011, o município contar com o “Centro de Especialidades em Saúde-(CES) Dr. Odival Resende”. Mais propaganda (http://www.proparnaiba.com/redacao/2011/08/16/parna-ba-ganha-centro-com-diversas-especialidades-m-dicas.html).
Centro de Especialidades Dr. Odival Coelho de Resende situado na rua  Bandeirantes, em Parnaíba
O diagnóstico não é bom e tende a piorar. Números do IBGE mostram que a participação dos gastos em saúde está aumentando no orçamento das famílias e que seu custo sobe mais que a inflação. Com a demanda em expansão, por causa da elevação da renda e do envelhecimento da população, e a oferta sendo só remendada, o prognóstico é de mais problemas no futuro.
Duas terapias estão sendo recomendadas. De um lado, o “mais médicos”: importa profissionais que melhoram temporariamente a situação em algumas localidades. Do outro, a briga por “mais verbas para a saúde”: como é um poço sem fundo, há falhas que só mais dinheiro não corrige.
É o velho modelo de olhar apenas para o curto prazo, sem efetivamente resolver os problemas. É obvio que “mais médicos” e “mais verbas para a saúde” aliviam os problemas imediatos, mas não curam. A causa da doença é a miopia e o remédio é uma política consistente e sustentável para o setor.
(*)Fernando Gomes, sociólogo, eleitor, cidadão e contribuinte parnaibano.

Para o Piauí o problema não foi dinheiro

Como não poderia ser diferente, um dos resultados do trabalho da equipe de transição do governador eleito, Wellington Dias (PT), foi que: não faltou dinheiro, faltou competência.
Pelo menos os dados demonstrados pela equipe, de que desde 2003, através do OGU (Orçamento Geral da União) o Piauí recebeu R$ 1.100,00 bilhão em recursos e menos de 10% desse dinheiro conseguiu efetivamente ser usado em obras no Estado.
Ainda pelo relatório da equipe 37% das obras estão paralisadas e 53% delas não foram realizadas.
O sintomático é que dentro deste período de estudo estão também os dois mandatos de Wellington Dias.
Em relação as obras do rodoanel e de duplicação das BRs, obras previstas com empréstimos junto ao Governo Federal, uma hora o problema é a inadimplência do Estado outra hora o problema são as questões jurídicas, tais como licenciamento ambiental e desapropriações.
O resumo mesmo é que unificadas todas as versões já afirmadas, sobram explicação e faltam resultados.(Elizabeth Sá)

Rodovia de Luis Correia está quase toda interditada pelas dunas

           Rodovia de Luís Correia que dá acesso à praia de Macapá e Cajueiro da Praia está quase toda interditada pelas dunas
A rodovia de Luís Correia que dá acesso à praia de Macapá, Maramar e a Cajueiro da Praia está com um lado da pista interditada e o outro parcialmente devido o movimento das dunas.
Até o presente momento nenhuma ação por parte do poder público para resolver o problema. 
As festas de réveillon se aproximam e a pista corre o risco de ficar totalmente interditada. (Blog do Rauistênio Bezerra)

O REENCONTRO DE OSMAR JR. E WELLINGTON DIAS

 Wellington Dias e Osmar Jr. De costas, talvez para não espantar tanto os que ainda hoje esperam cargos no próximo governo
Reencontro
Na festa de confraternização da SA Propaganda, sexta-feira, um encontro inusitado: do governador eleito Wellington Dias com o deputado federal Osmar Jr.
Os dois estavam de lados opostos na última eleição. Wellington elegeu-se pela terceira vez governador e Osmar, que fez a escolha errada, como a maioria pensa, ficou no meio do caminho. Perdeu a reeleição.
A história
A história dos dois é interessante. Foi Osmar Jr quem em 2002 costurou uma candidatura, com os poucos partidos aliados da época, tendo Wellington Dias como cabeça de uma chapa que se imaginava natimorta, tamanho o poder de Hugo Napoleão, que havia assumido em função da cassação de Mão Santa.
Osmar, que havia sido cassado como vice de Mão Santa, costurou e saiu vice-governador de Wellington.
A caminhada
Petista e comunista andaram juntos até o final do governo Wilson Martins, que eleito vice com Wellington, em 2006, tentou isolar o petista em 2014 puxando Osmar para seu lado.
O comunista preferiu ficar com os cargos daquele governo, também achando que, dentro da gigantesca estrutura (parecida com a de 2002) Wellington também perderia.
O índio ganhou de lavada.
E vai?

E aí, os aliados de Wellington que foram para a batalha devem se perguntar: assim como estaria ocorrendo com Firmino, Osmar Jr também vai embarcar nesse caminhão?(Portalaz)

Muita fumaça e pouca respiração….

Foco de incêndio seguido de muita fumaça tem deixado os moradores de um trecho da avenida São Sebastião indignados com o fato.
Em consequência disso, idosos e crianças tiveram que ser levadas ao hospital no início da tarde desse domingo(21), depois de passarem mal por causa da fumaça.
Avenida São Sebastião coberta com a nuvem de fumaça prejudicial a saúde humana.(Portal do Catita)

Biomade apoia Trançados da Ilha em Feira Nacional

Aconteceu de 12 de dezembro ao dia 20 deste mês em São Paulo, no Anhembi, a primeira edição da feira “Mãos do Brasil de Artesanato” reunindo artesãos, associações e cooperativas de 27 estados brasileiros.
A iniciativa é do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB) da secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (SMPE) com entrada gratuita onde os visitantes encontram artigos feitos de madeiras, sementes, argila, fios e tecidos, fibras, cerâmica, palhas e outros materiais.
De Parnaíba, Piauí, participa a Associação Trançados da Ilha com o apoio do Projeto Biomade patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental. A associação é um dos grupos produtivos que está representando nossa região do Delta do Parnaíba através do artesanato confeccionado na palha da carnaúba, uma identidade local.

Vereadores encerram ano Legislativo com última sessão nesta segunda ao meio dia

Logo mais ao meio dia, na Câmara Municipal, será realizada a
última sessão do ano, quando será votado em definitivo o Orçamento do Município
para 2015 e escolhida a nova Mesa Diretora que comandará os destinos do
Legislativo no próximo ano. 
A posse dos eleitos será dia 2 de janeiro, quando o
vereador Gustavo Lima estará sucedendo a vereadora Neta Castelo Branco, na
presidência do Poder Legislativo. Logo após os vereadores entrarão em recesso, voltando às atividades somente em fevereiro.

Sábado último, no Clube da Caixa Econômica, com música ao
vivo, a cargo de Gonzaga e almoço aos presentes, aconteceu a festa de
confraternização dos vereadores, familiares e convidados. A presidente Neta Castelo Branco, conduziu o encontro, que foi prestigiado também pelo prefeito Florentino Neto.
Confira abaixo alguns
registros:

O caco de assar castanha

Por: Pádua Marques(*)
Toda essa presepada envolvendo a Petrobrás, seus principais executivos, a presidente Dilma Rousseff e a presidente da estatal, Graça Foster, de proporções do tamanho de um trem siberiano carregado com toras de carvalho e que a cada hora se evidencia mais e mais gente de dentro e de fora na molecagem, me lembra neste momento de um utensílio muito especial que tem de ter em casa de qualquer família no Nordeste, onde pelo menos tem um pé de caju, o caco de assar castanha.
Pois é com esta cara e com todos os requisitos e utilidades que passo a ver a outrora maior e mais importante estatal brasileira, orgulho de muitos de seus trabalhadores e da própria população, principalmente quando há muitos anos sabia do seu desempenho. Agora não. Está empestada de tudo em quanto não presta. Mais mal falada do que mulher de ponta de rua, se é que na atual conjuntura social ainda existe mulher da vida. O rombo e o roubo é coisa de milhões de dólares que nem se compara a outros tantos escândalos já passados na casca da história recente. A Petrobrás está infestada de ladrão.
E não é coisa de ladrão pequeno não, desses ladrõezinhos de telefone celular na praça da Graça nem de bolsa de professora aposentada em fila da Caixa Econômica não. É roubo de coisa grande. Dá pra comprar umas cem parnaibas e outros quinhentos buritis dos lopes e levar na mesma sacola. Mas pra encurtar caminho e conversa que o espaço é pouco vou adiantar essa semelhança da Petrobrás com o caco de assar castanha. Pra os mais urbanizados da atualidade é um negócio feito de lata de querosene jacaré, mas pode ser de bacia velha, churrasqueira, botijão de gás ou até um pedaço de carcaça de boleia de caminhão.
Serve como o nome já diz, pra assar castanhas de caju, antes secas ao sol e que misturadas com farinha de mandioca vão ao pilão pra depois dar uma paçoca daquelas, das melhores. Essa gastronomia internacional ainda tem muito é que aprender com nós! Mas caco de assar castanha quem tem um, tem ciúmes. Ninguém gosta de emprestar caco de assar castanha porque com certeza ele nunca mais volta. Fica o ano inteiro que Deus dá jogado no sol e na chuva, pelos cantos, no fundo do quintal onde ninguém nem passa perto. Mas nem pense que vai ser fácil conseguir um emprestado!
Mas na época de safra de caju, ganha relevo. É a figura de casa mais solicitada, ganha até sobrenome. Vá pedir o caco de assar castanha de dona fulana ou de seu sicrano de tal. Os de casa mandam logo um menino ir buscar e limpar o caco pra depois de aceso o fogo ganhar um assento entre as trempes. Depois aquela cena de procurar uma vara de tamanho médio pra ir mexendo, mas tendo o cuidado pra que algumas delas não saltem fumegantes no rumo da gente. E vendo as castanhas pegando fogo dentro daquele negócio dá pra imaginar a Petrobrás neste momento.
Realmente é uma cena dos diabos ver um caco de assar castanha em atividade. Dá pra naquela coisa tão pequena e tão doméstica imaginar o que deve ser o Inferno com todos aqueles que um dia fizeram o mal na Terra. Umas já torradas, outras soltando óleo, mais outras pelas beiradas ainda sapecadas, mais no meio algumas chochas já virando carvão e aquela catinga de óleo empestando tudo, a pele, os cabelos, a roupa, a casa e até a vizinhança. E os meninos de calções encardidos ficam ali na esperança de que alguém se descuide pra roubarem umas ou duas castanhas que depois irem quebrar e comer ás
escondidas.
Mas a cena mais terrível e ao mesmo tempo engraçada é a hora de se tirar o caco de cima das trempes feitas de bandas de tijolos. Uns se afastando com medo de queimaduras, outros mais afoitos jogando areia pra apagar o fogo. E o caco de assar castanha ali na dele, feito a Petrobrás neste momento, com aquela crosta gordurosa e que ninguém quer agora pegar, depois de ser usado vai esfriando até ser esquecido. No ano que vem com a nova carga de cajus ele volta a ser útil.
(*)Pádua Marques é escritor e jornalista

Amigos do “Senadinho” realizam mais uma confraternização anual

Foi na noite da última sexta feira a confraternização anual dos amigos que frequentam o “Senadinho”, assim denominada a banca do Louro, na Praça da Graça. Há alguns anos eles realizam esta “festa”, para jogarem conversa fora, a exemplo do que fazem todos os dias, durante todo o ano.
Dentre os amigos, um dos mais ilustres é o professor Gilberto Escócio Duarte, que faz questão de juntar-se aos mais novos, para algumas gargalhadas, provocadas quase sempre pelo Ronaldo (linguinha).
É o festejo de mais um ano de vida,  sempre próximo às festas de natal. O anfitrião é sempre o Louro e a esposa. Este ano resolveram levar o neto, que também animou os presentes. 
A todos, os votos de um natal repleto de felicidades e alegrias. E que novo novo ano todos continuem se encontrando na Praça,  para colocarem em dia os assuntos gerais, que incluem também falar um pouco da vida alheia.Sempre no bom sentido.

Vereadora Neta recebe homenagem na Câmara em noite de muita emoção

Foi realizada na noite de sexta feira (19), na Câmara Municipal, a solenidade de entrega
da Medalha do Mérito Legislativo à vereadora Neta Castelo Branco, que está
finalizando, dia 31 de dezembro, o 3º mandato de Presidente do Poder
Legislativo Municipal. Foi também uma espécie de “muito obrigado” do vereador
Carlos Alberto Santos Sousa (Beto), autor da propositura de concessão da
Medalha, àquela que ele disse haver sido uma das responsáveis pela sua primeira
eleição, em 1996, quando se elegeu como o 2º vereador de maior votação no
município.
Presentes ao evento, o prefeito Florentino Neto e o
vice- Chagas Fontenele; o Padre Vicente Gregório; o empresário Chiquinho
Siqueira, representando a Associação Comercial de Parnaíba; o tenente- coronel
Raimundo Sousa, que comandou o 2º BPM em Parnaíba e hoje comanda o 5º BPM em
Teresina; familiares e amigos da homenageada, secretários municipais e
representantes da imprensa.
Em seu discurso de saudação, o autor da proposta da
homenagem, vereador Beto, lembrou sua primeira campanha para o legislativo, em
1996, que marcou sua entrada na vida pública, o quanto foi importante o apoio
de Neta Castelo Branco, no dia a dia dos contatos com a população, que o
levaram à vitória, como o 2º vereador mais votado naquele pleito. “Hoje estou
no 5º mandato, mas o 1º teve a experiência e o apoio da Neta, que recebe hoje
esta homenagem, não por isso, mas pela sua trajetória de vida, pelos serviços
prestados ao município de Parnaíba que foi consolidada com sua eleição e
reeleição para o Legislativo. E hoje já faz parte da história como a primeira
mulher eleita e reeleita vereadora desta cidade, como 3 mandatos consecutivos
de presidente da Câmara Municipal”, disse o vereador Beto.
            A convite do vereador Beto o Coronel Sousa colocou a Medalha
Neta Castelo Branco também se pronunciou. Muito
emocionada, agradeceu a todos os seus familiares, com destaque para o tio Alberto Lúcio, que “quando entrei na
política foi quem primeiro confiou em mim” e tia Mundoca; os amigos de todas as horas, os
vereadores a quem nominou um a um… e contou um pouco de sua história de vida:
dos 25 anos que trabalhou no SESI, das experiências adquiridas em funções
exercidas no Estado e no Município. “E gratificante passar 3 anos como
presidente do Legislativo e poder sentir o carinho que vocês sentem por mim”,
disse, referindo aos vereadores, que estavam todos na solenidade, inclusive os
licenciados Carlson Pessoa e João Câncio Neto.
O Prefeito Florentino Neto, ao usar da palavras, fez
referências elogiosas aos vereadores Allan Santos e Rodney Spíndola, que estão
deixando a Câmara após substituírem, como suplentes, os vereadores Carlson
Pessoa e Gerivaldo que estão também deixando as funções que ocupam no governo
Zé Filho, que se encerra dia 31 de dezembro. “Na minha avaliação, não como
prefeito, mas como cidadão, vocês cumpriram sua missão”, disse o prefeito.
“Minha amiga Neta Castelo Branco, você soube se
afirmar como mulher, como mãe e também como avó. Sua eleição e reeleição como Presidente desta Casa foi por competência, por mérito e pelo respeito de seus pares. Em nome do Poder Executivo,
agradeço, pelo exemplo que deu a esta cidade como mulher, Falo não só como amigo
mas também como prefeito”, disse Florentino, após algumas referências à
trajetória de luta da homenageada e os obstáculos que teve que suplantar.
Na ocasião foi feita a aposição da fotografia de Neta Castelo Branco na galeria dos ex-presidentes do Poder Legislativo: 
           Vereador Ricardo Véras, Neta e filhos Júnior e Fonsequinha
Além de receber homenagens Neta homenageou também pessoas de sua estima
        Vereadora Neta junto a seus colegas vereadores e amigos
 “O Coronel Sousa é o grande amor da minha vida”, disse em pronunciamento
Vereador Beto entrega “Moção de Louvor” do legislativo ao Cel. Sousa pelos relevantes serviços prestados à cidade, no comando do 2ªBPM
Amigos foram prestigiar Coronel Sousa

GOVERNADOR ZÉ FILHO: DE CABEÇA ERGUIDA

A VOLTA POR CIMA

O governador Zé Filho vai sair do governo de cabeça erguida. Disseram que ele não pagaria outubro. Pagou. Não pagaria novembro. Pagou. Não pagaria o décimo. Não só pagou como antecipou. Agora, estão fazendo tudo para ele não começar pagar dezembro. Vai começar.(Pedro Alcântara)

Inaugurado em Parnaíba o “Café Bar e Art”

   ‘Café, Bar e Art’ chega a Parnaíba e promete ser um novo ‘point cultural’
O parnaíbano ganha na noite de sexta-feira (29) um novo local de entretenimento, diversão e cultura. “O Café, Bar e Art”  abriu suas portas em um magnifico sobrado na avenida Presidente Getúlio Vargas, 520. 

O “Café, Bar e Art” se propõe a apresentar e divulgar regularmente obras de arte de artistas locais.  
Arte, música, comidas típicas, bebidas e um bom café, prometem fazer do “Café,Bar e Art”, o ‘novo point cultural de Parnaíba’.(Cabeça de Cuia)

‘OPERAÇÃO SESI’ LIVROU DILMA DE GILBERTO CARVALHO

   Dilm conseguiu e vai passar o Natal com Gilberto Carvalho fora do governo
Dirigentes do PT fizeram lobby para Gilberto Carvalho virar presidente do Incra, que lida com sem-terras, ou Funai (índios), dois dos grandes abacaxis do governo. Desistiram quando Dilma deixou claro, com seu jeito búlgaro de ser, que não o nomearia nesses cargos nem mesmo para puni-lo, e que sua decisão era afastá-lo do governo. Aí nasceu a “Operação Sesi”, a fim de arrumar uma boquinha para o ainda ministro.
Lula conseguiu a boquinha para Gilberto Carvalho com o presidente do Sesi, Jair Meneghelli, veterano petista, ex-CUT e velho amigo.
A repulsa de Dilma por Gilberto Carvalho a fez não mais dirigir-lhe a palavra. Só o recebeu em audiência uma vez, este ano: em 8 de abril.
Dilma ordenou que Miguel Rosseto confirmasse o convite para o lugar de Gilberto Carvalho na secretaria-geral, criando o fato consumado.
Dilmistas convenceram a presidenta que Gilberto Carvalho somente é leal a Lula, a quem conta tudo o que se passa no Palácio do Planalto.(Cláudio Humberto)

DEPUTADO ASSIS CARVALHO É FOGO!

Fogo
Depois de sua experiência (e as consequências) no setor, o  deputado federal Assis Carvalho não quer mais lidar com a gestão de saúde.Ele foi, dentre outras coisas, secretário de saúde na gestão de Wellington Dias.
Para quem está esquecido, em 2010 a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que desviava dinheiro de medicamentos, na chamada operação Gangrena, resultando em prisões de empresários e funcionários públicos. E, para encerrar esse capítulo tenebroso, a secretaria foi destruída pelo fogo. 
Realmente, lá a coisa esquenta.(Com informações do Portalaz)

Pago com nosso dinheiro

O Senado paga R$ 10 milhões por um contrato de telefonia celular de 30 meses, que inclui aparelhos de última geração para todas as Excelências, com troca pelos modelos mais modernos sempre que houver novidades no mercado. 
OK?

 Não!
Há parlamentares que não se sentem à vontade usando aparelhos que não sejam de sua propriedade. Para eles, o Senado decidiu comprar novos celulares, todos também de primeira linha. E, para que os outros não se sintam diminuídos, comprou os novos celulares para todos. Já que o dinheiro é nosso, não deles, foram generosos: para 81 senadores, 84 aparelhos. Nada de regular micharia. E, claro, a conta destes telefones é o Senado que paga com nosso dinheiro.(Carlos Brickmann)

PORQUE NÃO DAR ESMOLAS NO NATAL NEM EM QUALQUER DIA DO ANO

Por:Cláudio Barros(*)

Mais ou menos uns três anos atrás, um estudante universitário do ciclo de amizades de minha família chegou à porta de nossa casa e me pediu um dinheiro. Alegou que estava em um posto de combustíveis próximo, bebendo cerveja com amigos e tinha se dado conta do esquecimento da carteira. Tudo bem, uma nota de R$ 20 foi para a mão dele. No dia seguinte, um sábado, muito cedo, ele estava novamente à nossa porta, contando a mesma história. Ganhou um conselho: busque ajuda especializada porque você está se drogando.
Conto essa história novamente porque ela é recorrente. Ontem ocorreu de novo comigo. Conto porque ela se repete também com as esmolas que damos nas ruas para crianças que nessa época são lançadas como atrações em um circo de horrores por pais irresponsáveis: aproveitando que as pessoas estão mais dispostas a ajudar, fazem das crianças um meio para amolecer corações e abrir carteiras. 
Dar esmolas para crianças e dependentes químicos não é um ato de caridade. Pelo contrário, beira ao crime. Ajuda a manter pais irresponsáveis explorando seus filhos, deixando-os fora da escola e, no caso dos dependentes químicos, a esmola financia o narcotráfico.
É por isso que não existe espírito natalino que me faça abrir a bolsa para dar esmolas. Nem no Natal, nem em qualquer dia do ano.
(*)Cláudio Barros é jornalista
Fonte:facebook

SAI DAÍ, ZÉ!

Por:
Benedito Gomes (*)
                                       Benedito Gomes
Faz muito bem o governador Zé Filho em não querer
passar a faixa para o governador eleito, Wellington Dias (PT), e vir embora
para sua cidade, Parnaíba, onde venceu o último pleito. Já nem era mais para
estar à frente do governo, diante da palhaçada do PT em querer imputar a ele,
unicamente, toda a culpa pela crise financeira do Estado. Aliás, não é só uma
crise financeira. É crise de moral, de ética, de decência, de compromisso com a
verdade, que não vem de agora, mas que tem sido acentuada nas últimas décadas.
Mas o que esperar de quem se espelha na Dilma, no
Lula e em tantos outros petistas graduados, alguns dos quais ele (Wellington
Dias) visitou na Papuda? O modus operandi
de Dias já é conhecido por quem conhece as entranhas da política piauiense e
ainda não esqueceu dos 8 anos em que ele já governou o Piauí e dos 3 anos que
apoiou a gestão de Wilson Martins, a quem Zé Filho sucedeu há apenas 9 meses.
O que dizia Wilson Martins em sua campanha, em 2010,
para suceder o ainda senador petista? “Vamos dar prosseguimento ao projeto de governo do companheiro Wellington”! Pelo visto
seguiu à risca, o projeto. E se Wellington Dias já havia deixado o Estado à
beira de uma bancarrota, Wilson Martins terminou por enterrá-lo de vez, em
dívidas, com empréstimos sobre empréstimos para fazer um tal “Piauí novo” que
ninguém encontra no mapa. E onde está Wilson Martins hoje? Nos Estados Unidos,
se reciclando, estudando, para voltar ao exercício da medicina no hospital
particular por ele construído durante seu período de governo. Um hospital
espetacular, de propriedade de um menino pobre de ontem, que na política ficou
podre de rico.
Claro que o governador Zé Filho não é santo. Até
porque eles são existem fazendo política. Mas, certamente não foi ele o mentor
de toda essa safadeza que fizeram com o Piauí. Como vice-governador de Wilson
Martins, não lhe foram dados poderes. Não teve vez. E para levar o Piauí ao
estado de falência em que se encontra seria preciso não existir nenhum órgão fiscalizador
no Piauí para conter a avidez de quem eventualmente quisesse acabar com o
Estado em 9 meses.
A verdade é que a mentira continua. E a imprensa,
que ontem aplaudia o corajoso Zé Filho, que rompeu com a presidente Dilma
porque do governo federal o Piauí nada recebeu de significativo, hoje está toda
achando que o Wellington Dias de hoje é outro. Não é o mesmo que ao sair do
governo, há apenas 4 anos, parte de seus assessores, (alguns dele de volta),
viu-se envolvida em escândalos por malversação de dinheiro público.
Saí daí, Zé! Querem acabar com sua carreira política,
talvez por não ser filiado ao PT. Saí daí e senta-te na cadeira de presidente
da FIEPI. E, de camarote, assista a reprise de um filme, agora mais desgastado,
com as mesmas cenas, porém com defeitos de imagens e de som. O Piauiense também
vai ver. E certamente há de lamentar a bobagem que fez. Como muitos já lamentam
haver mantido a presidente Dilma à frente dos destinos do país, tentando à todo
custo encobrir roubalheiras e atos de corrupção e dizendo para o povo que este
é um país rico e sem miséria. Mas como contra fatos não existem argumentos e
como foi o eleitor que quis assim, resta o consolo da máxima que diz: “cada
povo tem o governo que merece”.

(*)
Benedito Gomes é Contador(UFPI)

(Especial para o blogdobsilva)

Câmara Municipal homenageia hoje sua Presidente Neta Castelo Branco

                                   Vereadora Neta Castelo Branco
Caso raro no Legislativo Parnaibano- o de vereador homenagear um(a) colega, porém, na noite de hoje isso vai acontecer, no Plenário Arimatéia Carvalho, da Câmara Municipal. Em sessão solene, a partir das 20:00hrs,  será entregue a Medalha do Mérito Legislativo à vereadora Neta Castelo Branco (PPS), que no início de janeiro estará deixando o cargo de Presidente daquela Casa, função que exerce desde o último ano da legislatura passada (2012) e os dois primeiros da atual.
A proposta da homenagem foi do vereador Carlos Alberto Santos Sousa(PTB) – Beto, que teve o apoio da unanimidade de seus pares, que entenderam ser a colega merecedora da homenagem, pela forma equilibrada, imparcial, justa e dinâmico como sempre se conduziu à frente das funções de presidente, sempre eleita pela unanimidade dos votos dos colegas. E hoje, depois de 3 anos administrando o Poder Legislativo da 1ª cidade do Estado, após a capital, Neta Castelo Branco tem o reconhecimento de todos os seus pares, por não haver ela feito, em sua sua trajetória de presidente, nenhum tipo de discriminação ou privilégios.
Neta tem declarado que, quando do aumento no número de vereadores, em 2013, que passaram de 11 para 17, alguns dos colegas temiam assumir a presidência, por imaginar haver problemas com a bancada de oposição que foi eleita. “Assumimos o desafio e procuramos ser justa com todos e, como isso, temos contornado algumas dificuldades e vencido às intempéries”, frisou.
Em nome de todos da imprensa, a quem a Presidente Neta Castelo Branco tem dado todo o apoio ao longo desses 3 anos, apresentamos, através do blogdobsilva, nossa gratidão e reconhecimento pelo brilhante trabalho desempenhado.