OPINIÃO: Zózimo Tavares – O que é isso, companheiro Lula?

Como ensinava o sábio Cartola, o poeta das rosas, em sua canção O mundo é um moinho, “ainda é cedo”.

Porém, na formação do ministério de Lula para seu novo governo, já é possível tirar algumas conclusões desapontadoras.

Em relação ao Piauí, especificamente, Lula começa em débito, quando comparado ao governo Bolsonaro.

Neste quesito, o atual presidente prestigiou o Estado em três ocasiões especiais.

A primeira, no final de 2020, quando nomeou o desembargador federal Kássio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal, sem que seu nome sequer estivesse em cogitação.

A segunda, quando nomeou o senador Ciro Nogueira como ministro-chefe da Casa Civil, em agosto de 2021, atribuindo-lhe a função de coordenador político do governo.

E, por último, o presidente Bolsonaro nomeou a desembargadora Liana Chaib como ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

Nunca antes um presidente republicano teve tanta deferência pelo Piauí, a não ser no governo militar, quando Reis Veloso, Petrônio Portella e Waldir Arcoverde pontificaram no ministério.

Mais recentemente, outros dois piauienses estiveram na Esplanada dos Ministérios – João Henrique (Transportes), no Governo FHC, e Marcelo Castro (Saúde), no Governo Dilma. Mas apenas passaram uma chuva por lá.

E agora, José?

Até poucos dias, especulava-se que o senador eleito Wellington Dias entraria no ministério de Lula.

Seu nome era dado como certo ou para o Ministério da Economia ou a para a Casa Civil. Nem um nem outro.

O presidente eleito optou por outros nomes e o Piauí ficou fora do seu ministério. Pelo menos dos ministérios do núcleo central.

Se o Estado ainda vier a ocupar alguma vaga será nos ministérios periféricos, já que eles não serão poucos – quase 40.

Votação recorde

O Piauí fica nesta incômoda posição após dar ao presidente eleito a maior votação proporcional do país – 76,84% dos votos.

Não foi só isso. Entre as 10 cidades onde o presidente eleito teve maior percentual de votos no 2º turno das Eleições 2022, oito estão no Piauí.

Guaribas, a cidade-símbolo do Fome Zero, deu a Lula 92,14% dos votos – o maior índice entre todos os municípios brasileiros.

Sem surpresas. O presidente eleito foi sempre um campeão de votos no estado.

Mas é incapaz de identificar um piauiense que tenha condição de figurar como ministro seu.

O que é isso, companheiro?

(Fonte:Portalaz)

OPINIÃO: Uma data que os brasileiros deveriam dar importância

Neste 9 de dezembro é celebrado em todo o mundo o Dia Internacional contra a Corrupção. A data foi instituída em uma convenção das Nações Unidas no México, em 2003. Vários países assinaram a convenção, entre eles o Brasil.

Era pra ser uma data bastante lembrada todos os anos, porém, passa em brancas nuvens. No Brasil, onde a corrupção governamental reina desde a chegada da família Real, datas como essa deveriam ser um marco de luta contra corruptos. Não é!

É provável que muita gente saiba tudo sobre a “farofa da Gkay”, evento de uma influenciadora digital, cheio de futilidades, que ocupou a mídia de fofoca nesta semana.  Porém, saber sobre as mazelas que a corrupção causa na sociedade brasileira não é um assunto palatável para boa parte da população, apesar de todos serem afetados por ela.

A corrupção ainda está muito longe de reduzida a níveis satisfatórios no Brasil. Falo em reduzir a níveis satisfatórios porque acabar com ela é uma utopia. Temos, infelizmente, uma sociedade em grande parte corrompida e, como como consequência disso, parcela relevante dos nossos políticos e membros do Judiciário são corruptos também.

Vivemos num país onde os órgãos de controle até evoluíram no enfrentamento à corrupção se formos comparar com a quase total libertinagem que tínhamos décadas atrás. Contudo, ainda está muito longe de termos um arcabouço de instituições de controle e de Justiça que consiga inibir a atuação de corruptos, sobretudo no Poder Público.

Infelizmente, os compadrios e as negociatas acabam fazendo com que muitas instituições não cumpram a contento o seu papel fiscalizador e/ou punitivo.

Em 2014, a operação Lava Jato, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), inaugurou uma fase importante do enfrentamento à corrupção no país, colocando poderosos da política e do setor privado na cadeia e desmontando escândalos de corrupção em escalas inimagináveis até então. No entanto, alguns excessos e erros cometidos, aliados à forte reação do sistema corrupto, enfraqueceram a operação até acabarem com ela.

Com o exemplo da Lava Jato jogado no chão (para alegria de corruptos), não há mais grandes expectativas contra a corrupção dos poderosos no Brasil. Sem uma ação forte e coordenada, que atropela burocracias e rigorismos pró-corruptos, o enfrentamento à corrupção nunca será eficaz no Brasil, que possui um sistema de Justiça lento, burocrático e cheio de “jeitinhos”.

Apesar de tudo isso, é preciso acreditar. Ter ciência da realidade de um país que é solo fértil para corruptos é uma coisa, jogar a toalha ou se calar para o que é errado é outra coisa. Se indignar contra o errado não é e nunca foi idealismo. A parcela da sociedade séria, da imprensa séria, dos juízes sérios, dos promotores sérios, dos conselheiros de Tribunais de Contas sérios, dos políticos sérios, precisa estar sempre vigilante.

Não se pode perder nunca a capacidade de, pelo menos, se indignar. Nesse esquecido Dia Internacional contra a Corrupção, pelo menos essa mensagem é importante ficar.(Gustavo Almeida)

Três anos de muita saudade e de convivência com este impreenchível vazio

Essa foto é do nosso último natal, juntos, após você haver preparado nossa ceia

É, minha amiga, ainda lembro de todos os caminhos que percorremos juntos, desde o momento que Deus nos aproximou para que formássemos uma família e também para  dividirmos nossas vidas. Pensávamos em ficar bem velhinhos, juntos – um ouvindo as reclamações do outro, brigarmos juntos… e você pensava que eu iria primeiro e eu tinha quase certeza disso. Mas Deus mudou nossos rumos. Foi Deus.  Ele a levou há 3 anos, que se completam neste dia 7 de dezembro. 

Confesso! quantas vezes briguei com Deus porque Ele sabia que eu não estava preparado para seguir sozinho, sem sua mão, sem seu abraço, sem seu carinho. Apesar de espiritualizado, ainda me perguntou: por que ela, e não eu?!!! E agora, que faço eu da vida sem você?! É luta diária essa busca por algo que preencha esse vazio que você deixou. São lágrimas derramadas, quase sempre às escondidas, porque não quero mostrar para as pessoas que você levou o melhor de mim. E esta parte que me falta não tem mais complemento. Ficaram nossos 3 filhos. Mas, cada um com suas vidas, seu caminho…e eu, sem você, tateando em busca de me segurar em algum braço que me arraste a algum lugar, enquanto esperto a hora do nosso reencontro. Três anos sem você. E eu fingindo que está tudo bem. E vc sabe que não. A segurança que você me dava não existe mais. Que pena!!!

EM TEMPO: Missa em Ação de Graças pelos 3 anos de sua morte (Raimunda de Carvalho Santos), hoje, às 17:30, na Igreja de São Sebastião. Convite aos familiares e todos os amigos

Parabéns aos radialistas!

Hoje é o Dia do Radialista. A data é uma homenagem ao compositor, músico e radialista Ary Barroso, que nasceu em 7 de novembro de 1903. Mas os profissionais de rádio também festejam o 21 de setembro, pois foi nesta data em 1943 que o então presidente Getúlio Vargas assinou a lei que criou um piso salarial para a profissão. 

Além do jornal impresso, militamos também, durante muito tempo, no rádio parnaibano, iniciando na extinta Rádio Educadora de Parnaíba, passando pela Rádio Litoral FM, Rádio Igaraçu de Parnaíba, Rádio Jovem e Atlântica FM. Na Rádio Educadora, por muitos anos, escrevemos a “crônica da cidade”, criada pelo professor Antônio Gallas e por ele escrita inicialmente. Eu o substitui depois. A crônica era lida por grandes locutores da época, como Gilvan Barbosa, Mauro Holanda e Reginaldo Mendes. Fez muito sucesso. Geralmente a crônica da cidade era utilizada como editorial do jornal “Folha do Litoral”, onde atuamos na segunda metade dos anos 70. Éramos apenas um adolescente cheio de sonhos.

Hoje, infelizmente, estamos fora de rádio, mas é uma profissão bonita que, exercida com responsabilidade e competência, presta um grande serviço à população. O rádio parnaibano já foi melhor. Com todo o respeito aos que hoje o fazem e a quem deixo o meu abraço pela data.(Por: Bernardo Silva)

Opinião:”Eleições 2022 – sobram ataques, faltam compromissos”

Por: Samuel Hanan*

A campanha dos dois candidatos a presidente da República dedica a acusações recíprocas parte significativa do tempo da propaganda eleitoral gratuita veiculada no rádio e na televisão nesse segundo turno. De um lado e de outro sobram imputações sobre corrupção, petrolão, eletrolão, mensalão, rachadinhas, orçamento secreto e outros escândalos que há anos ocupam espaço na mídia. Outra boa parte do tempo é reservada a esforços para mostrar a generosidade e compaixão dos candidatos com os menos favorecidos. Programas, ideias e compromissos ficam em segundo plano, o que se repete também nos debates.

A duas semanas das eleições, apenas, os candidatos continuam ignorando que o interesse maior dos mais de 156 milhões de eleitores é sobre o programa de governo. Os brasileiros, com todo o direito, querem saber o que será feito nos próximos quatro anos para melhorar a sua vida. A História nos deixou um grande exemplo: Juscelino Kubitschek, que governou o Brasil de 1956 a 1961 com base em um Plano de Metas, composto de 30 itens, dos quais 82% foram cumpridos.

Obviamente, o eleitor tem interesse no comportamento ético e moral de cada candidato, em como eles enxergam e pratica a religião, como se comportaram no passado e como atuam no presente. Entretanto, a preocupação maior está no programa de metas de quem se propõe a governar o país, inclusive no combate à avassaladora corrupção, à redução dos privilégios, à diminuição das desigualdades sociais e regionais.

Saturado de ataques pessoais – tão comuns em tantas eleições -, o brasileiro deseja mesmo é saber o que fará o candidato, uma vez eleito, quando fará e como fará. O cidadão quer conhecer quanto custará ao governo tirar do papel cada promessa. De onde virão os recursos? Pagaremos mais impostos? O país se endividará mais? São perguntas que permanecem sem respostas. Algumas delas sequer são formuladas aos candidatos, como se não fossem absolutamente necessárias ao futuro do Brasil. As raras propostas apresentadas – entre um ataque e outro ao adversário – mostram-se superficiais, genéricas, sem demonstração clara de viabilidade técnica e econômica, sem apontamento de seus custos e das fontes de recursos para sua implementação. Se nos debates fosse acionado um polígrafo sonoro para apitar a cada mentira contada, nenhum candidato se atreveria a falar os absurdos que enganam os eleitores.

Na educação, por exemplo, não se tem um proposta bem definida – de nenhum lado – sobre questões absolutamente prioritárias: implantação de escola em tempo integral no ensino fundamental e no ensino médio, atualização das grades curriculares para atender aos novos ramos do conhecimento, às modernas demandas do mercado e  às inovações tecnológicas, a universalização do ensino técnico e profissionalizante, a revolução do ensino da matemática, o domínio sobre a língua portuguesa e o idioma inglês, e a remuneração digna dos professores, em todos os níveis.

Qualquer cidadão que assiste ao Horário Eleitoral Gratuito ressente-se do compromisso dos candidatos sobre aumentar a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) – cujo valor se evidenciou na pandemia – e sobre a atualização da remuneração dos serviços, hoje com tabela aviltada, comprometendo os equipamentos de saúde que compõem a rede.

Não se viu, igualmente, qualquer compromisso sério na questão do saneamento básico, com comprometimento de metas para universalização de água tratada e para o esgotamento sanitário, questões que impactam diretamente na qualidade de vida e na saúde pública.

Sobre habitação, a população sem-teto ou que paga aluguel ainda não conseguiu saber quantas unidades habitacionais um ou outro candidato se propõe a construir por ano até o final do mandato. Ninguém se comprometeu, por exemplo, a edificar moradias com pelo menos 40m² e dotadas de sistema de captação de energia fotovoltaica, que reduz a conta de luz das famílias. Somente essa economia contribuiria com mais da metade do valor da prestação mensal.  Isso sim seria um auxílio permanente, nos moldes do Bolsa Família ou do atual Auxílio Brasil, com grande impacto social.

Quando o assunto é segurança pública, nenhum compromisso se viu sobre aprimorar o controle dos mais de 10 mil km de fronteiras, portos e aeroportos, com aumento expressivo dos contingentes da Polícia Federal e das Forças Armadas para sufocar o contrabando de armas e drogas que alimentam as organizações criminosas, fomentam o vício e a destruição de famílias, e aliciam os jovens para o mundo do crime. Da mesma forma, não há proposta concreta para a revisão do Código Penal, ultrapassado, visando ao endurecimento de penas relativas às ações criminosas envolvendo menores, corrupção, estupro e outros crimes hediondos.

É inconcebível que numa campanha presidencial a necessidade de se fazer uma reforma tributária tenha sido tratada, até agora, tão superficialmente. Nada se falou em reduzir drasticamente tributos sobre o consumo, e se necessário, aumentar os tributos sobre a renda e o capital; ninguém se dispôs a atacar efetivamente essa que é a maior fábrica de pobreza do País, fonte permanente de concentração de renda. Os candidatos parecem ignorar que o caminho está na redução drástica da tributação sobre gêneros alimentícios, produtos de higiene pessoal, limpeza doméstica, vestuário básico, medicamento, combustíveis do transporte coletivo e de carga, e gás de cozinha, de forma a torná-los mais acessíveis à população mais pobre e, no caso dos combustíveis, baratear o custo final dos produtos de primeira necessidade, principalmente.

O que a população gostaria de ouvir dos candidatos é a priorização da geração de emprego, com melhor distribuição de renda caminhando junto, como bom indicador de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Há também outras medidas de caráter urgente com as quais os candidatos deveriam se comprometer, entre elas alterações legislativas para a redução drástica do foro privilegiado, para tornar imprescritíveis os crimes cometidos contra a administração pública, para permitir a prisão após condenação em segunda instância, e para proibir que réus (assim definidos por colegiado de segunda instância) disputem cargos eletivos. Infelizmente, nada disso é tema da campanha, assim como quase nada se fale sobre propostas para cultura e esportes, embora ambos os candidatos tenham maior tempo de rádio e TV nesse segundo turno.

É de se lamentar ainda que esse silêncio se estenda também sobre a reforma política, necessária para reduzir o número absurdo de partidos políticos, para acabar com a reeleição em cargos do Executivo e para reduzir drasticamente ou eliminar o Fundo Eleitoral, verdadeiro feudo e fonte de poder para os grandes partidos e seus líderes, contrassenso num país que clama por menos privilégios e mais transparência.

Há muitos assuntos essenciais à Nação cujos compromissos os dois candidatos deveriam explicitar ao povo brasileiro em vez de perderem tempo com ataques mútuos que nada acrescentam à democracia. O debate de ideias, propostas e programas de governo seria, sem dúvida, muito mais salutar ao País. Daria ao eleitor muito mais elementos para ele definir conscientemente seu voto e mais instrumentos para ele cobrar o eleito, no futuro. Talvez os candidatos tenham medo justamente disso.

**Samuel Hanan é engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br

Carta aberta de Manuel Domingos a José Hamilton e ao prefeito Francisco

Professor Manuel Domingos
Prezados Zé Hamilton e Francisco,
Em que pese nossas diferenças políticas, ao longo de minha vida recebi de vocês gestos de estima e consideração. 
A amizade entre nossas famílias é antiga. No teu caso, Zé Hamilton, é secular. 
Baseado nesses laços e na trajetória de dedicação à Parnaíba revelada por vocês, escrevo esta carta aberta. 
Faço um apelo à sensatez: revejam seus posicionamentos em relação ao futuro próximo de nossa pátria. 
O mundo vive momentos extraordinários. Estão claros os sinais de uma nova hecatombe, pior do que as duas guerras mundiais do século passado. A hegemonia na ordem internacional está em jogo e disputas pelo poder mundial sempre terminam em banhos de sangue. 
Além da força bruta, essas confrontações foram acompanhadas por ataques furiosos aos valores da civilização. Discursos guerreiros são salpicados de discriminações em vista de justificar matanças. 
No século passado, além dos judeus, foram perseguidos os homossexuais, ciganos, negros, intelectuais democratas e comunistas. 
Crimes hediondos foram revestidos com falsas afirmações de fé religiosa visando ludibriar o povo. No momento, mentiras indecorosas são propaladas contra todos os que defendem reformas sociais e a soberania nacional.
A onda reacionária, em nosso país, permitiu a eleição de homem sem escrúpulos, que sempre viveu de falsidades, calúnias e negócios escusos. Um militar que projetou atos terroristas. Um amigo de bandidos. Um homem com gosto de sangue na boca, defensor da tortura e da guerra civil. 
Um sociopata que aceita a violência contra mulheres e a prática da pedofilia; que não gosta de negros, homossexuais, nordestinos e pobres. 
Um traidor da pátria, disposto a vender o patrimônio dos brasileiros ao estrangeiro poderoso. 
Seu intentos criminosos são revestidos de falsa religiosidade. Um cristão de mentira. Um homem do naipe de assassinos como Mussolini, Hitler, Franco e Salazar, cujas histórias vocês bem conhecem.
Zé Hamilton e Francisco, vocês têm graves responsabilidades sociais. Exerceram cargos públicos durante décadas. A sociedade parnaibana demonstrou e demonstra atenção respeitosa em relação a vocês. 
Francisco (Mão Sanata), ao apoiar um inimigo da universidade e da pesquisa científica, manchas tua legenda de disseminador do ensino superior no Piauí. 
Vocês sabem que passei a vida lutando por reformas sociais capazes de superar nosso triste legado escravista e patriarcal. Defendo a inclusão social e o aprofundamento da democracia.
Apesar disso, sempre respeitei as manifestações conservadoras de vocês. No jogo democrático, a liberdade de pensamento é essencial. 
Entendo que não gostem de Lula, mas não peçam ao povo para respaldar um pregador da morte!
Não disseminem a mentira de que os comunistas são inimigos da religião. Vocês bem sabem que a liberdade religiosa no Brasil foi inserida na Constituição, depois da ditadura do Estado Novo, por iniciativa do comunista Jorge Amado. 
A reeleição do atual presidente apressará a hecatombe dos povos. O Brasil não é um país qualquer, tem grande peso na cena internacional. 
Precisamos de paz! Precisamos de um estadista na presidência que ajude a deter banhos de sangue, não um desvairado defensor da violência!
Reflitam, Zé Hamilton e Francisco. Não contribuam para agravar o sofrimento dos povos do mundo. Unamos os parnaibanos na defesa da paz!
Saudações respeitosas,
Manuel Domingos Neto

Dia do Profissional de TI: escassez de talentos x demanda crescente do mercado

Empresas promovem programas para driblar a falta de profissionais qualificados no segmento 

Em 19 de outubro é comemorado o Dia do Profissional de TI, data que homenageia aqueles que atuam na área das tecnologias da informação. Apesar de ser um dos mercados que mais crescem, ele sofre com a falta de profissionais capacitados e, consequentemente, pela corrida das empresas atrás desses talentos. Dados do relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), divulgado em 2021, apontam que o Brasil forma 53 mil pessoas por ano dentro da área e que a demanda anual, entretanto, é de 159 mil profissionais. Em cinco anos, estima-se que o país vá precisar de 500 mil desses profissionais. 

“O mercado de TI está mais aquecido do que nunca. A pandemia trouxe uma necessidade muito grande das empresas investirem em tecnologia por conta do trabalho remoto e das novas demandas de consumo e formas de se relacionar com o mundo. E esse é um caminho sem volta”, ressalta José Barbosa Sobrinho Neto, gerente de TIC na MV, multinacional especializada na Transformação Digital no setor de Saúde.  

Para ele, hoje não há nenhuma barreira para quem quer entrar na área. “Há tantas oportunidades e caminhos, que é preciso apenas gostar de estudar e se atualizar sempre. Há diversos cursos tecnólogos, outros de curta duração e faculdades cada vez mais preparadas para formar jovens capacitados para o mercado de trabalho. Mas encontrar bons profissionais ainda é um grande desafio”. 

Por isso algumas empresas estão investindo em programas para qualificar os profissionais. A MV é uma das companhias que sentiu a escassez de profissionais e uniu a necessidade com ações de responsabilidade social. Um exemplo é o lançamento do Programa CUBO focado na capacitação de desenvolvedores, que neste ano, ganhou uma nova versão exclusiva para a capacitação do público feminino, que ainda é significativamente menor do que o masculino no mercado de TI. Além da formação, as novas profissionais têm a oportunidade de estar dentro MV exercendo o que aprenderam.  

Além do CUBO, a MV promove outras iniciativas para promover e incentivar a entrada nesse mercado como a parceria com a ONG Generation Brasil para recrutamento de novos talentos em tecnologia para atuar em oportunidades profissionais oferecidas pela MV. A Generation é um programa global, que promove a formação qualificada de jovens, de 18 a 30 anos, em situação de vulnerabilidade social, que estão desempregados ou que desejam migrar para a carreira profissional de tecnologia.  E ainda o Programa Jovem Técnico é direcionado para jovens de 18 a 25 anos, que concluíram o ensino médio ou estão cursando ensino superior na área de tecnologia e que desejam construir uma carreira na área.   

“É uma oportunidade incrível não só para achar novos talentos, mas para ajudar a transformar a realidade do setor no Brasil. Sabemos que os homens ainda são a grande maioria, mas também é visível o crescimento do interesse feminino na área”, destaca Andrey Abreu, diretor Corporativo de Tecnologia da MV. Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que a participação feminina no mercado de tecnologia cresceu 60% nos últimos cincos anos, o que reforça as oportunidades que elas podem encontrar no setor. 

Sobre a MV 

Norteada pela missão de tornar a saúde mais eficiente por meio do conhecimento de gestão e tecnologia contribuindo para uma sociedade saudável, a MV é uma healthtech brasileira que oferece, há 35 anos, tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas. Com intuito de conectar as demandas do presente sem deixar de olhar o futuro, a companhia construiu o seu legado focado na transformação da saúde digital, investindo na criação de soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras, centro de medicina diagnóstica, rede pública de saúde e pacientes. 

OPINIÃO: “Remando contra a maré”

Há, mais ou menos, 50 anos, dei início ao meu labor literário, com publicações poéticas e depois em prosa no jornal Folha do Litoral, pelas mãos generosas do meu amigo jornalista Bernardo Silva. Em seguida, fundei o Batalha do Estudante, quando estava no Ginásio Estadual Lima Rebelo. Por volta de 1977, fui para Teresina, onde fundei o Cobaia, e passei a trabalhar, profissionalmente, como revisor nos jornais O Estado, do Helder Feitosa, O Dia, do Coronel Miranda, neste sendo redator e repórter, Correio do Piauí, do Genésio Araújo, e Jornal da Manhã, onde fui editor chefe, dos irmãos Tajra (José e Jesus).

Ainda em Parnaíba, montei o livro de poemas Em Três Tempos – Kenard Kruel, Paulo Couto e Elmar Carvalho, mimeografado, com capa feita na extinta Comepi, em Teresina, pela bondade do artista gráfico Vilson. E não parei mais. Entre poemas, biografias, críticas literárias. fortunas críticas, jurídicos e outros, já se vão quase 40 livros no currículo. Fora os dos amigos e das amigas que editei pela Zodíaco, que fundei em 1987. O cartunista pernambucano Carlos Araújo chamou isto de Mar de Livros, tendo feito, inclusive, esta belíssima obra de arte homenageando o hoje famoso escritor Kenard Kruel.

Porém, neste momento, confesso que há muito nutro a vontade de parar, e de remar em outra maré mais favorável. Há 12 anos eu me auto exilei no Bairro São José, em Tutoia MA, onde Deus faz a morada, com este propósito. Comecei a pescar, tendo comprado até um barco grandão, para tanto, e a agricultar, fazendo horta, preservando as árvores e plantas nativas e semeando novas – frutíferas, ornamentais e medicinais. Idealizei a Pousada Kruel, e passei a ter a vida que eu pensei que teria.

Com a pandemia e, principalmente, com a doença que se abateu sobre mim – um câncer na laringe, para não deixar a peteca cair, cai, de novo e novamente, nos braços da literatura. Foi quando percebi, com mais clareza, o quanto se bate em ferro frio. Escrever é fácil, pelo menos para mim, homem de muitas leituras e que gosta de conversar com os troncos velhos, com quem aprendemos muitas coisas. O difícil é publicar e, mais ainda, vender. O mundo caminha, cada vez mais, para as redes sociais, onde parece não existir as teclas de escrever e sim os sinais, de todos os tipos e gostos, que as pessoas nos enviam. Fico feliz quando o Face me diz que há um comentário no que escrevi. Logo a tristeza bate ao ver um tal de Emoji. Um dedão me mandando ir à puta que pariu, só pode… Estes, pelos menos ainda se manifestam. Outros, nem…

Desta forma, estou seriamente pensando em pendurar as pretinhas de vez. Voltar a ser o velho pescador e agricultor, apenas. Com pena, mas é isto que penso fazer. Com fé, esperança e amor.

Colocação de bloquetes em Barra Grande causa tumulto entre moradores

O Prefeito Municipal de Cajueiro da Praia (PI) participou de reunião no dia 06 de julho, com a presença de secretários municipais e da Associação de Empresários do município de Cajueiro da Praia para discutir assuntos ligados ao turismo e desenvolvimento sustentável da região e os temas de maior preocupação foram o ecossistema histórico do vilarejo de Barra Grande, além, do abastecimento de água, uso do som, segurança, pavimentação e asfalto.

Durante a reunião ficou definido pelo prefeito do município, Felipe de Carvalho Ribeiro, e pela secretária de turismo, Cilene Sá, que seria realizada uma audiência pública para tratar de assuntos pertinentes à população como a colocação de pavimentação bloquetes – pisos intervalados de concreto, já que grande parte dos associados se mostraram contra e alegaram que a população seria afetada com isso também e pensaria da mesma forma e, apenas na praça deveria ter bloquetes.

De acordo com a presidente da Associação, dia 28 de setembro, através de comunicado informal, a secretaria de turismo informou que a obra seria realizada sem a audiência pública. “Estávamos aguardando a audiência pública quando fomos surpreendidos, com o comunicado da secretária que não seria feita a audiência e que a prefeitura fará a obra. Ignoraram o conversado em reunião e a opinião dos integrantes da associação e dos moradores do município “, presidente da associação, Mariana Rebelo.

Ainda segundo a presidente da Associação o prefeito Felipe Carvalho apresentou o projeto para a colocação dos bloquetes em Janeiro, na eleição do Comtur, e devido a reação dos presentes se comprometeu em fazer uma audiência publica. “Nas eleições do Comtur, no dia 24 de janeiro desse ano, o prefeito apresentou o projeto dos bloquetes para representantes dos empresários, moradores, kitesurfistas, de agências de turismo, Sebrae e todos foram altamente contra o projeto e imediatamente o prefeito se comprometeu em fazer audiência pública. Por duas vezes, em público, o prefeito se comprometeu em fazer audiência pública e não fez”, reforçou Mariana rebelo, presidente da Associação de Empresários de Cajueiro da Praia.

Com o menor litoral do Brasil, o Piauí está inserido na Área de Proteção Ambiental (APA do Delta) e possui belezas naturais como o Vilarejo de Barra Grande considerado a nova praia queridinha por quem passa, e um dos motivos é exatamente o pé na areia para andar em todo o vilarejo, atraindo turistas durante todo o ano.
É de conhecimento de todos problemas estruturais como o fornecimento de água que não foi sanado ainda, porém com muito investimento do empresariado o município vem se destacando no cenário nacional e internacional dentro da rota das emoções como parada obrigatória.

A quem interessa agora o apoio de Bolsonaro a Silvio Mendes?!

O apoio de Bolsonaro a Silvio Mendes balançou o campo político local, mas tem algo que não fecha nessa estratégia. A quem interessa esse apoio?
A campanha de Sílvio Mendes liderada por Ciro Nogueira começou com uma tentativa de desassociar a todo custo a imagem do ex-prefeito do Bolsonaro.
O motivo era que, de acordo com as pesquisas, Lula ainda tinha muitos apoiadores no Piauí – uma campanha no Piauí, portanto, deveria evitar esse confronto.
Esse foi, inclusive, o motivo que colocou o candidato Diego Melo na disputa, ele seria o candidato bolsonarista raiz do momento, evitando a associação com Sílvio.
Ontem, no entanto, Bolsonaro começou a citar seus candidatos em vários estados e, ao chegar no Piauí, falou em Silvio Mendes e Joel Rodrigues, os candidatos que não falam seu nome.
Essa é uma mudança de estratégia, já que apenas Ciro Nogueira teria esse controle de indicações de candidatos sobre Bolsonaro.
Possivelmente, a estratégia do início da campanha eleitoral não faz mais sentido nesse momento atual, perto do dia da eleição. Diego não conseguiu emplacar sua candidatura e oscila em todas as pesquisas abaixo de 4%, resultado que não está fazendo mais sentido manter sua candidatura quando o presidente já passou dos 20% e a diferença entre Silvio e Rafael começa a diminuir.
O próprio Bolsonaro melhorou nas pesquisas, Lula está pior e há uma mudança em relação ao embate nacional.
Silvio não deve falar nada sobre o apoio de Bolsonaro, essa será apenas uma via de única mão em que o presidente indica quem ele recomenda no Piauí.
Essa mudança de estratégia é nítida quando até mesmo Diego Melo chegou a ontem a noite a arquivar o vídeo em Bolsonaro lhe citou como o candidato do PL e depois desarquivou.
E você, o que acha dessa recomendação de voto de Bolsonaro em Sílvio Mendes e Joel Rodrigues?(Fonte:O Piauiense)

Que pensa o Mão Santa sobre a fome em Parnaíba?!

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não admite que existam realmente mais de 30 milhões de Brasileiros passando fome no país, segundo divulgam as estatísticas e os políticos opositores repercutem amiúde nos meios de comunicação. Mas o que pensa o Mão Santa, amigo de infância do presidente? Com a visão míope que ele tem do que ocorre em seu redor, que o prefeito da cidade diga pelo menos o que pensa da fome em Parnaíba e o que seu governo está fazendo para minimizar os efeitos do problema.

Prefeito Mão Santa vai esperar mais para definir parcerias em 2022 - YouTube

Basta que se faça uma parada para um rápido lanche nos traillers da Avenida São Sebastião, na Beira Rio ou em qualquer outro lugar, para se ter uma ideia do drama. O amontoado de pessoas pedindo um trocado ou que se pague um lanche para elas também. E a maioria nem quer se alimentar ali, quer levar para casa, para a família, talvez. Claro que há os “malas”, que muitas vezes ganham uma quentinha e vão trocar por pedras de crack na próxima esquina. Mas a maioria é fome mesmo. Muita fome.

A pergunta que não quer calar: qual o nível de preocupação do Serviço Social do Município nesse sentido? Já que Mão Santa vive apregoando que a prefeitura tem muito dinheiro, que trabalho está sendo feito para catalogar esse problema lá onde ele está existindo? Sabemos que agora toda a prefeitura (não deveria ser assim) está voltada para a campanha da Gracinha, candidata a deputada, uma mulher que até ontem tinha problemas financeiros e hoje é considerada rica, após passar a ganhar um salário de 5 mil reais como secretária municipal. Ninguém no mundo ficaria rico com esse salário. Mas Gracinha ficou. Entretanto, Mão Santa deveria saber que o foco da gestão pública são as pessoas em geral, principalmente os mais vulneráveis. Mas ele prefere dar uma de João sem braços, fechando os olhos e deixando a coisa correr frouxo, enquanto pessoas da gestão ficam podres de rico. Chega, né, Mão Santa?!!!

 

OPINIÃO: O conformismo do parnaibano é paralisante

POR: BERNARDO SILVA

Tenho andado meio ausente, indiferente a certos quadros e, às vezes, até misantropo. Tenho até evitado escrever muito, sobre o dia a dia,  coisa que adoro fazer e o faço desde sempre. Observo o quadro político e certas coisas que nos saltam aos olhos me tiram de prumo.

Este conformismo do parnaibano atinge o fundo da minha alma. Todo mundo pensando no próprio umbigo com uma postura de encantamento diante de certas pessoas que até ontem não sorriam para ninguém e hoje não escondem mais os dentes de tanto sorrirem. Pessoas que nunca demonstraram competência para nada, embora oportunidades mil tivessem, hoje são “vendidas” como salvadores da pátria, de alma nova e preparadas para salvar o Piauí. Para quem não sabe, conformismo é atitude ou tendência de se aceitar uma situação incômoda ou desfavorável sem questionamento nem luta; resignação, passividade. E, desde priscas eras, sabemos que a gente pode até perder tudo, menos o direito de se indignar.

A demagogia é mesmo embriagante. E é dessa embriaguês que vive o parnaibano, aquele que não vê um palmo diante do nariz. Não quer nem saber o que fizeram e fazem nossos gestores por debaixo dos panos, enquanto tentam encantar os incautos e trouxas com uma propaganda exagerada, mentirosa, que transforma carrascos em anjos.Tudo pelo dinheiro, pelo poder…vale à pena?!!!

É só mais uma eleição. Os vencedores comemorarão suas vitórias bem longe de vocês, que não serão convidados a comer caviar; assumirão seus mandatos para viverem macomunados com os donos da caneta e vocês voltarão para a vida simples de anteriormente: de aperreios, sem sonhos e com as preocupações cotidianas. Alguns ainda serão humilhados quando forem cobrar o que lhes prometeram. A gente ainda lembra o que eles fizeram em eleições passadas. 

Mas, a eleição passa e nós permaneceremos à espreita, de tocaia, como diria o jornalista Kenard Kruel. Vida que segue. Não nos esqueçamos de que Deus existe, sempre atento a tudo e a todos.

 

Fábio Sérvio: O fim precoce de uma carreira que nem começou

Na manhã de hoje, o publicitário Fábio Sérvio resolveu desistir de sua candidatura para apoiar Joel Rodrigues, o candidato de Ciro Nogueira que ele tanto dizia denunciar.

Fábio foi um dos primeiros do Piauí a se dizer “de direita”. Em 2018, ele apoiava Bolsonaro, mesmo com a grande rejeição que o ainda deputado ainda tinha no Piauí (só pra você ter uma ideia, nesse ano, Haddad teve quase 80% dos votos).

Nesse mesmo ano, Fábio foi candidato a governador e teve cerca de 70 mil votos – uma boa votação para um completo desconhecido.

Só que Fábio Sérvio desapareceu por dois anos e voltou a surgir em 2020, como candidato a Prefeitura de Teresina – teve pouco mais de 1.000 votos, uma votação que não daria para eleger um vereador.

Sérvio poderia ser um bom candidato: fala bem e tem até boas ideias, mas sua falta de atitude – e agora sua falta de palavra – traiu não apenas seus eleitores, mas tudo o que ele dizia representar.

Alguns mais ingênuos acham que ele desistiu para impedir Wellington Dias de vencer as eleições – mas isso dificilmente é verdade, já que várias pessoas próximas de Sérvio foram pegas de surpresa e nem sabiam dessa mudança.

Esse é o fim precoce de um patético candidato que nem conseguiu começar sua vida política. (Fonte:O Piauiense)

A política do atraso a todo vapor em Parnaíba

Nunca se conviveu com tanta fofoca, tanto disse-me-disse, tanta perseguição política quanto se observa todas as vezes que Mão Santa e seu grupo político chegam ao poder. Isso é motivo para uma profunda reflexão. Foi assim, desde que Mão Santa foi prefeito a primeira fez (1989/1992) em que a Rádio Igaraçu era usada para anarquisar, execrar, espinafrar a vida das pessoas que eventualmente emitisse uma opinião discordante do jeito Mão Santa de governar. Fomos vítimas desta anarquia.

Agora no seu segundo mandato, quando fomos convidados para compor o governo e, infelizmente, aceitamos,  ouvimos tantas vezes Mão santa dizer que a Câmara Municipal de Parnaíba era a melhor do mundo e que todos os vereadores eram os mais valorosos da história. No mesmo mandato, ouvimos também os piores impropérios do mesmo prefeito contra a mesma Câmara, que aprovou contra ele uma Moção de Repúdio por conta de desentimento do gestor com o Bispo de nossa Diocese. Ou seja, ele não admite que é igual a todos os humanos e também é falível.

Vereador André fez a denúncia:”Nunca vi isso em 10 anos de mandato nesta Casa”

Pois é. A semana começou na Câmara Municipal com o vereador André Neves denunciando que uma pessoa, de nove Ted Serra, teria publicado no facebook uma postagem em que vários vereadores eram tachados de”picaretas disfarçados de vereadores”, citando os nomes de alguns (inclusve o pai de André, Cazé Neves, foi citado), com sérias acusações a eles atribuídas. Por exemplo, vereador Renatinho da Cepisa estaria metido com drogados; Ricardo Veras foi chamado de estuprador; vereador Zé Filho Caxingó estaria metido com agiotas, dentre outros xingamentos. Como o autor da postagem tinha uma foto sua abraçado com a ex-secretária de Infraestrutura Gracinha, eles suspeitaram de uma possível ligação dele com o gabinete do deboche que é alimentado com portarias e cargos comissionados pagos pela população.

O líder da oposição, vereador Zé Filho, tem sido vítima do despreparo de uma gestão que não convive com críticas

Eles fazem jogo sujo com seus opositores por não terem argumentos para se defender

Até bem pouco tempo quase todos os vereadores xingados faziam parte da base do governo, à exceção de poucos. Mas, tão logo disseram que não poderiam acompanhar o projeto da toda poderosa Gracinha, como candidata a deputada estadual, foram para alista negra e agora são constantemente vítimas de achincalhe, com o patrocínio do grupo político que está na Prefeitura. 

Acorda, Parnaíba! É hora de dizer que a cidade é de todos, não apenas da família do prefeito. Hoje os Moraes Sousa estão no Poder mas amanhã vão voltar para o limbo. Ao ostracismo de onde o povo os tirou em 2016, quando Mão Santa foi eleito de novo para comandar a cidade. E quem pensava que ele havia progredido politicamente, errou, porque o discurso é o mesmo, há 50 ano, e as omissões são piores. (POR: Bernardo Silva)

PEÇO A PALAVRA!

O que estão fazendo ou vão fazer na Praia Pedra do Sal?

Como sei que perguntar não ofende, gostaria de saber se na Prefeitura de Parnaíba existe alguém ou algum órgão que fale oficialmente em nome da administração municipal. Sim, para dirimir dúvidas, dar um basta nas fofocas e frescuras que infestam as redes sociais. Exemplo: ontem à noite vídeos e comentários, os mais díspares, encharcaram as redes, falando que a Prefeitura tinha mandado derrubar, na calada da noite, alguns bares na Pedra do Sal. E cai comentários, uns detonando a gestão e outros tentando aliviar a barra, mas ninguém falou em nome da administração da cidade.

Só depois de muita fofoca e opiniões rolaram uma pessoa, suspeita-se que se trate de alguém com cargo comissionado, publicou o seguinte:

Hoje estamos recebendo mensagem da Júlia, da TV Clube (talvez produtora), querendo saber sobre o assunto. Talvez por desconhecer que não mais fazemos parte da comunicação da Prefeitura. Mas, até agora, o setor competente do município não se posicionou. Talvez porque a turma do Mão Santa seja boa mesmo é de fofoca.

POR:BERNARDO SILVA(Jornalista e Professor)

Ciro Nogueira, expoente do Centrão, quer aumentar seus ataques contra Lula e o PT

Ao atacar Lula, o PP de Nogueira aumenta o preço do passe

Paulo Cappelli
Metrópoles

Expoente do Centrão e ministro da Casa Civil na gestão Bolsonaro, Ciro Nogueira planeja subir ainda mais o tom contra Lula e o PT nos próximos dias. Principal liderança do PP, partido considerado aficionado por cargos, Nogueira tem demonstrado não ter medo de bater em Lula, mesmo sabendo que, se o petista vencer as eleições, terá de se reconciliar com ele.

A avaliação de Nogueira e de boa parte do Centrão é simples: se o ex-presidente voltar ao poder, terá de calçar as sandálias da humildade, pois enfrentará forte oposição no Congresso.

Um cacique do PP expõe mais claramente o raciocínio da cúpula do PP: “Se Lula vencer, ele é que terá de vir até nós. E não o contrário. Por isso, Ciro Nogueira não tem o que temer”.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Ciro Nogueira é um político sem maiores preocupações com o interesse público, que é a principal característica de seu partido, paradoxalmente chamado de Progressista. Na verdade, nada tem de progressista e está destinado a defender os princípios mais conservadores, como é praxe entre os partidos do centrão, os mais fisiologistas da política brasileira, que se agarram ao governo – qualquer governo – como os mariscos se grudam aos recifes. (C.N.)

Artigo: “Cadê o Marreco?

POR: PAULO FERREIRA
O Protagonista de alta velocidade e dribles curtos despontou em uma sucessão de jogos acompanhados pela mídia que o tornou um jogador de destaque no futebol piauiense nos anos 90 a 2000. Mas esse sucesso não acompanhou a sua trajetória de ex-jogador de futebol. 
JOGADOR MARRECO
Há algumas semanas, exatamente no inicio do mês de maio, Marreco abordou-me em frente ao Bar Carnaúba. A cena mostrava um Marreco que buscava povoar na minha memória as aventuras do passado. Em alguns momentos ele saiu do assunto, sem muita dificuldade e me fez o provocador, lembrando o que era do o ex-jogador que deveríamos falar.  Marreco deixou os gramados em 2011.
Com a virada na carreira, Marreco percebeu que havia para o posto de estrela do futebol a fase do jogador esquecido. Descobriu em alguém como é conviver sem pai e mãe.  Marreco vive hoje intensos dias de incertezas, auxiliado pelo o irmão que arca com as despesas de casa. Marreco é o cara que chorou a prisão por não poder pagar a pensão do filho, deu vida a um personagem que passou a se sentir intimidado. O Marreco e ótimo amigo, mas não é bem quisto por aqueles que verdadeiramente lhe podem dar atenção.
A história do Marreco é a historia do cara que representa o fato de os dirigentes do futebol parnaibano terem mergulhado numa profunda amnésia, além do que, para dizer a verdade, faz tempo que a sua imagem de ex-atleta não ocupa o imaginário da imprensa esportiva. Por isso eu trago aqui a inspiração do cara que, do posto de jogador admirável, Marreco atravessa uma fase difícil, de estrela do futebol que se encontra angustiado, injustiçado. Afinal de contas, como um atleta que deu muitas alegrias ao torcedor parnaibano, é justo que ele carregue o sonho de ser reconhecido pelo que ele fez no passado.

Um desafio aos políticos que agora pretendem nossos votos

POR:BERNARDO SILVA

Não se trata de ser contra ou a favor, politicamente, do governo do Estado e/ou da Prefeitura de Parnaíba. Trata-se de gostar da cidade e querer vê-la com o seu turismo fincada em bases concretas. E dentre uma infinidade de desafios do turismo do Piauí, vamos nos situar neste simples exemplo de abandono, de impotência das autoridades que lidam com o turismo no Piauí – nas duas esferas: estadual e municipal. Falamos deste monstrengo que fica na Lagoa do Portinho e que um dia já foi um atrativo para os turistas e hoje é esta agressão à paisagem, porque chama para o seu entorno o surgimento de verdadeiras favelas.

Não adianta falar do cartão postal que é a Lagoa do Portinho, sem lembrar o quanto ela foi negligenciada, ao longo de sua existência. Dizer coisas lindas, sobre o que a natureza ali expõe, é clichê. Quando da alta movimentação de turistas a prefeitura se esquece de promover a limpeza, recolher o lixo, com assiduidade, como também ocorre na Pedra do Sal. Não há uma frequência nisso. E o governo do Estado não faz um investimento mínimo. Não fosse o Restaurante “O Luís”, iniciativa particular, como opção na Lagoa do Portinho, pergunta-se: com qual estrutura os turistas poderiam contar, para levarem suas famílias, almoçarem, terem momentos de lazer?

Há poucos dias a Câmara Municipal de Parnaíba aprovou um requerimento do vereador Joãozinho do Trânsito, pedindo as autoridades do Estado e do Município para recuperarem esta estrutura aí, na foto. Mas um requerimento é tão vago, tão insignificante, considerando que o Governo do Estado nunca respeitou o Poder Legislativo Municipal?! Não seria o caso de juntarem todos os vereadores, que votam nos Flávios (Nogueira), pai e filho, já que eles há muito comandam a secretaria de turismo do Estado, e exigirem uma providência, pedir uma posição, se é possível recuperar isso aí ou teremos ver tudo ruir, lentamente, como vem ocorrendo?

Em Março o empresário Joca Vidal, hoje ligado à superintendência do turismo do município, junto com o superintendente do Serviço do Patriônio da União, Marcelo Moraes, visitaram o local e foi dito que o SPU iria notificar o Estado para que ISOLASSE O LOCAL e tomasse as medidas necessárias para garantir a segurança de quem frequenta aquele equipamento. Outra medida que a SPU iria tomar seria  a retirada, no prazo de 30 dias, de todos os barracos que estão na margem da lagoa, sem perdas materiais aos proprietários, por ser área de proteção ambiental de responsabilidade do Governo Federal. NADA DISSO ACONTECEU. SÓ CONVERSA!!!

E o prefeito Mão Santa deveria ser um político sério e provasse que não é apenas um politiqueiro que vive a xingar o governo do Estado(PT), como se ele fosse um exemplo de político correto, sem máculas, sem omissões. É preciso exigir respeito à cidade. Que o prefeito se junte aos aos vereadores num trabalho conjunto para a gente sentir que há vontade de alguém fazer alguma coisa pelo turismo da Parnaíba. Chega de Enganação. Que venham as ações.

 

Opinião: União por Parnaíba?Nunca!

POR: BERNARDO SILVA

Cá da minha varanda, olhando meus gatos e sob o ronco da minha cachorra,  acompanho, contristado, quão rasteira é a discussão política nos dias atuais. Discute-se de tudo, menos o que importa, a essência, o que faria realmente bem às pessoas. Há uma guerra de interesses pessoais, de egos, onde o debate sobre o sexo dos anjos é mais importante do que o vislumbre do raiar de novos tempos, novos ares, novas ideias. E essa mesmice me adoece. Cansa minha beleza (rsrs).

Novamente vem à baila a conversa de “união pela Parnaíba”, união dos parnaibanos, já gritada a plenos pulmões em tantas outras campanhas políticas. Sim, já foi deflagrada a campanha eleitoral com um nome de fantasia – pré-campanha. E porque a Gracinha Moraes Sousa, filha do prefeito Mão Santa e de dona Adalgisa, é candidata a deputada, pregam que todos os parnaibanos devem dar bananas para qualquer um outro candidato que estiver na pista, disputando o mesmo cargo. É isso o que estão pregando em redes sociais, através de banners. E a promessa é que, com Gracinha eleita, Parnaíba será outra, com muitos recursos, mais emprego, etc. & etc. E não é assim. Gracinha eleita deputada será só mais uma dentre 30. Deputados que, se aliado do governo, pode alguma coisa. Mas se for contra, é só mais um, remando contra a maré. Isso deve ser dito, sob pena de se estar vendendo gato por lebre. 

Vejam aí o Brasil discutindo a viabilidade de uma terceira via, para que o país tenha algo, para escolher nas eleições,  além da mesmice que é a polarização Lula X Bolsonaro. E quão difícil está sendo trabalhar o jogo de interesses, a vaidade dos pretensos candidatos, enfim, “a união” de todos em torno do interesse maior que é o Brasil. E em Parnaíba querem “unir” toda a cidade para votar apenas na Gracinha, para deputado estadual, e jogar pedra nos demais que pretenderem a mesma coisa. Como se só a Gracinha quisesse o bem da cidade, amasse Parnaíba e pudesse, realmente, sintetizar todos os sentimentos dos cidadãos deste terra. E pergunto: quem era Gracinha antes de ter um cargo na Prefeitura, onde o pai prefeito, o Mão Santa, deixou-a à vontade, inclusive para brigar com meio mundo e utilizar, a seu bel prazer, os recursos de quase todas as secretarias, na infraestrutura, sob o silêncio criminoso da Câmara Municipal.  Qual o trabalho que ela fez antes, como voluntária,  por Parnaíba e pelos parnaibanos? E agora só a Gracinha pode ser deputada estadual? Feito o Chapolin Colorado, só ela pode nos salvar?!!!

Desde os tempos do velho Alberto Silva que ele pregava  que deveríamos ter um só Partido no Estado- o PP, Partido da Piauí. E a mesma sigla também servia para Parnaíba. Nunca deu certo. E no rádio, onde comecei trabalhar ainda nos anos 70, quantas campanhas fizemos para que o parnaibano não votasse nos candidatos “copa do mundo”, ou seja, os que aqui só apareciam de 4 em 4 anos? Não deu certo! Mas sabem a razão? O eleitor. Sim, o eleitor que se vende e que é tão culpado de tudo o que está aí, quanto o candidato corrupto e ladrão. E por isso o cenário político está cheio de TREPEÇAS!

É uma questão até cultural. O eleitor não vota em propostas, em ideologias, em programa de governo. Vota na vantagem. Na esmagadora maioria vende o voto ou vota pela cara, no cara que conhece, na amizade, enfim, com raras exceções, ele não vota em algo maior, mais amplo, com resultados coletivos. Amor à terra em que nasceu? Sentimento zero. Como mudar isso? Quem souber, escreva para a redação. Portanto, parem de fantasiar e de falar besteira pregando a união da Parnaíba em torno do nome da filha do Mão Santa. Parnaíba já deu demais a esta família. É hora de cobrar o retorno, que até agora foi muito aquém do que eles usufruírem dos mandatos que os parnaibanos lhes deram. É o meu pensamento. Ninguém é obrigado a pensar igual. E viva a democracia e a liberdade de expressão!!!

 

Lembrete aos xingadores pagos com dinheiro público: breve voltarão ao ostracismo e ao limbo

Primeiro agradecer aos amigos que comigo se solidarizaram hoje (3), em função de comentários desairosos assacados contra minha pessoa, por pessoas, algumas de má índole, apenas porque exerci o direito de me manifestar contrário ao governo municipal. Mas, se pensavam em me intimidar, não atingiram seus objetivos.

Não, não vou baixar a cabeça para a súcia que o Mão Santa (o velho caquético) paga, com dinheiro público, para tentar me intimidar. Sim, o Mão Santa que me convidou para fazer o programa eleitoral dele, em 2016, porque ninguém queria, por ele ter um tempo no rádio e Tv de apenas 35 segundo. Eu aceitei e fiz. Ele foi vitorioso. Depois, convidou-me para ser superintendente de comunicação do município, mas não me deu oportunidade de trabalho, conforme narrei em carta de demissão, pouco mais de um ano depois da posse. Eu sonhava em fazer um grande trabalho, mas fui tolhido porque tudo no governo deveria girar em torno da sua pessoa, da Gracinha e da dona Adalgisa. Portanto, não acho que estou comentando nenhuma ingratidão em ser oposição a este governo de mentira. Veja minha carta de demissão, de março de 2018.

Não, não vou baixar a cabeça e me juntar aos bandidos que são pagos para elogiar e xingar os opositores do governo. Não me interessa vida pessoal do governante. Interessa-me, isso sim, contestar o excesso de demagogia deste homem que deveria ser grato aos parnaibanos que lhe confiaram mandatos várias vezes mas que ele não respeita, quando xinga servidores públicos de preguiçosos, vagabundos e até de bosta já chamou membros da sua equipe.

Esse mandato também acaba, Mão Santa. Como outros já acabaram. E você com, sua turma, vão voltar ao ostracismo. Alguns votarão ao limbo, onde são deixadas as coisas sem valor e que são esquecidas. Mas, caso precise de mim, outra vez, se for para servir a cidade e não a você, estarei à disposição.

Para finalizar, a quem interessar possa: podem continuar falando da minha bebida, ou do excesso dela, como falavam do ex-prefeito Zé Hamilton, hoje um político respeitado que, em termos de votos, mete medo no próprio Mão Santa,  apesar de vocês. Podem me chamar de bêbado. Mas, a não ser que queiram pagar na justiça pela acusação, nunca haverão de me chamar de propineiro, 30%, cheirador de pó, maconheiro, estuprador, ladrão ou coisa que o valha. Vida que segue. (assinado: Bernardo Silva)

Em tempo: em momento algum quis me dirigir a músicos locais chamando-os de mequetrefes. Referia-me aos que se dizem músicos, trazidos de fora, pela turma do Mão Santa, e que disseminam o lixo musical.