Com o aumento na demanda por atendimentos, sobretudo na parte pediátrica, em função também do período invernoso, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) tem reforçado as equipes de atendimento, principalmente pediátrico, inclusive ampliando leitos.
Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA
De acordo com o diretor do hospital, Daniel Miranda, as doenças respiratórias tem tido uma frequência maior, principalmente nas crianças. “Algumas crianças estão no Hospital Nossa Senhora de Fátima pela necessidade de ampliação de leitos. E na medida do que a gente pode, as equipes têm sido fortalecidas e nós temos buscado dar assistência a todas as crianças que precisam, de fato, ser atendidas e necessitam de internação clínica no hospital”- pontuou.
Hospital N. Srª de Fátima – Anexo II do HEDA
FUNCIONAMENTO DOS DOIS ANEXOS
Daniel Miranda cita que o Hospital Nossa Senhora de Fátima, Anexo II do HEDA, continua atendendo pacientes com síndrome respiratória aguda grave e covid-19, além de outras internações clínicas, que tenham relação respiratória. O Anexo I – a Promédica, recebe também pacientes com pós é pré-cirúrgicos ortopédicos, além de outros pacientes com internação clínica. E o Hospital Dirceu, que hoje é o único hospital porta aberta, ou seja, que mantêm pronto-socorro e ambulatório onde a população é atendida imediatamente de acordo com a capacidade. Essa função foi transferida do Nossa Senhora de Fátima para possibilitar que as pessoas que procurem o Dirceu tenham melhores condições de atendimento. A intenção, segundo o diretor, é para poder identificar melhor se e paciente é respiratório ou tem necessidade de outra assistência.
Daniel Miranda – Diretor do Hospital Dirceu
SUPERLOTAÇÃO
Daniel Miranda explica que uma das razões da grande busca por atendimentos no Heda são as falhas na atenção básica. “O Hospital Dirceu é um hospital de urgência e emergência, num grau de complexidade maior, mas a gente percebe que muitos pacientes que buscam o hospital são de triagem verde, que poderiam buscar atendimento numa unidade básica de saúde ou no Pronto Socorro Municipal”.
Daniel Miranda pede a compreensão da população
Segundo Miranda, foi feito um levantamento nesse primeiro trimestre, tomando como base no mês de março, “e vimos que 3.500 atendimentos feitos no Pronto Socorro do Dirceu Arcoverde eram de complexidade verde, que poderiam ser atendidos em outros serviços, outros locais, tanto mais perto de sua casa, numa UBS, quanto no Pronto Socorro do Município. Isso denota a necessidade de melhoria na atenção básica, uma vez que a presença do paciente de complexidade verde ele é atendido no hospital mas tem um tempo de espera. maior, o fluxo de atendimento é mais demorado e ela acaba acarretando no atendimento dos pacientes da urgência que, de fato, tem uma classficação amarela, que denota mais cuidado. A gente pede a compreensão dessa população que, em sendo sintomas leves, busque a assistência básica, o Pronto Socorro Municipal ou uma Unida Básica da Saúde”.