Idosos continuam agonizando nos corredores e em frente ao Heda



A cena chocou quem passava pelo hospital. Há exatamente um ano, uma aposentada de 75 anos deu entrada no Heda com sinais de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), quadro clínico que exigia atendimento imediato, mas também amargou durante horas para ser atendida. Quando por fim foi medicada após aguardar quase desmaiada durante horas sentada em uma cadeira no corredor, a idosa foi colocada em uma sala improvisada, sem nenhuma estrutura, ao lado de dois pacientes homens. A família entrou com uma ação no Ministério Público para responsabilizar o estado pelo constrangimento e sofrimento ocasionado a senhora. 

Diariamente cenas de verdadeiro terror são vistas no Heda, com cobranças constantes na imprensa e ao governador Wellington Dias (PT). No entanto, o gestor estadual tem ano após ano virada as costas para a saúde pública do litoral, enquanto a população amarga nas filas do Heda.
Por Luzia Paula

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