Ministério Público investiga irregularidades na APAE de Parnaíba

A portaria nº 001-06/2017 foi assinada pelo promotor de Justiça Antenor Filgueiras Lôbo Neto, na última segunda-feira (05).
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE de Parnaíba. (Foto: Darklise Albuquerque/Jornal da Parnaíba)
O Ministério Público do Estado do Piauí instaurou procedimento preparatório para investigar irregularidades ocorridas no âmbito da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE de Parnaíba quanto à prestação de conta dos anos de 2013 até o corrente ano. A portaria nº 001-06/2017 foi assinada pelo promotor de Justiça Antenor Filgueiras Lôbo Neto, na última segunda-feira (05).
O procedimento foi aberto após documentação e informações encaminhadas para a 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, através da atual presidente da APAE de Parnaíba, onde consta vasta documentação acerca de supostas irregularidades perpetradas pelos gestores anteriores da instituição, e que estes fatos merecem atenção e atuação direta do Ministério Público Estadual, na defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, preservando sempre os direitos sociais de toda uma coletividade.
Promotor Antenor Filgueiras Lobo Neto
(Foto: José Wilson / Jornal da Parnaíba)
Segundo o promotor, “ao analisar a documentação chama atenção os eventuais danos causados à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE, tendo como principal missão prestar serviços de assistência social, buscando a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência, bem como a conscientização da sociedade, fato este que remete a esta investigação preliminar, tendo como escopo sanar estas possíveis irregularidades”.
O promotor determinou a notificação de todas as pessoas mencionadas no termo de depoimento da atual presidente da Associação de Pais de Amigos dos Excepcionais – APAE de Parnaíba-PI, datado de 30 de maio de 2017, para que juntem cópia de eventual ato que comprove toda e qualquer inexistência das irregularidades mencionadas, conforme as informações apresentadas e toda documentação que comprove a total improcedência de todos fatos externados.


Por Brunno Suênio/GP1 | Edição: Jornal da Parnaíba

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