A Polícia Federal prendeu ontem quatro suspeitos de invadir celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador federal Deltan Dallagnol.
Os suspeitos foram presos em Araraquara, no interior de São Paulo, e transferidos imediatamente para Brasília, através da Operação Spoofing, cujo sigilo retirado hoje, ao meio-dia.
O site O Antagonista comentou ontem, a propósito da invasão de celulares de autoridades por hackers: “A imprensa, que compartilhou alegremente as mensagens roubadas à Lava Jato, obtidas por criminosos, alimentou uma guerra de hackers.
A clonagem do telefone celular de Paulo Guedes, ministro da Economia, é mais uma etapa desse ataque terrorista ao Estado.”
O ministro da Economia foi o segundo do governo Bolsonaro a ter o celular raqueado.
No mês passado, o ministro da Justiça informou que o celular dele fora invadido.
Até a segunda-feira, se falava na invasão do telefone da deputada Joice Hasselmann (PSL), líder do governo Bolsonaro no congresso, denunciado por ela no final de semana.
Exames bloqueados
Em Teresina, era noticiada ontem a invasão do banco de dados da Fundação Municipal de Saúde pelos hackers, prejudicando o trabalho dos profissionais da área e também os pacientes. Mais de 10 mil exames clínicos e de laboratório estão bloqueados.
Bem, tudo isso é resultado desse aplauso febril de muitos para os hackers. Aplausos que se dão não como um gesto em defesa da livre circulação de informação e da busca da verdade, mas motivados exclusivamente por interesses políticos, partidários e ideológicos.
Todo mundo interessado em que os adversários se ferrem.
Infelizmente, é assim, na base do crime virtual, que muitos querem mudar o país e construir uma nova nação!
Por: Zózimo Tavares