A palavra “aposentado” soa-me ainda muito estranho, dando a impressão de se tratar de coisa velha, sem serventia, jogada ao lado. Pois, sim: estou aposentado como professor do Estado (com cinquenta e uns anos) para desgosto de alguns petistas que há pouco diziam que nunca dei aulas na vida. E contraditoriamente, queriam que eu voltasse à sala de aula. E até tentaram suspender meu contracheque de abril. Não conseguiram.
No Diário Oficial do Estado de ontem (versão online pois não há papel para a edição impressa), está lá:“EM:28.04.15
PORTARIA N° 21.000-466/2015 – R E S O L V E, de conformidade com o Art. 6° da
EC. n° 41/03 e Art. 2° da EC n° 47/05, c/c o § 5º do Art. 40 da CF/ 88,
CONCEDER aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição com
proventos integrais, regra de transição – EC n° 41/03, a JOSÉ BERNARDO PEREIRA
DA SILVA, PIS/PASEP(…), CPF (…), matrícula n° (…),
ocupante do cargo de Professor(a), 40 horas(…)
Meus agradecimentos à professora Zeneide Machado que iniciou o processo e o concluiu, numa boa vontade ímpar.
Agora, sim, aposentado, a exemplo de Elias Ximenes do Prado, Osmar Linhares e outros aposentados que ocupam cargos comissionados na prefeitura desde os tempos de Zé Hamilton, pode ser que consiga uma Portaria no governo Florentino Neto, já que não consegui no governo de Wellington Dias, como conseguiram outros que votaram para governador no Zé Filho- a exemplo de Flávio Nogueira hoje secretário de turismo, Luiz Coelho e outros.
Em toda a minha vida profissional, a partir dos 17 anos, só atuei em dois setores de atividades: jornalismo e magistério, este último a partir dos 20 anos. No jornalismo vou continuar, até não sei quando. Ainda há muita disposição ao trabalho. Acho que vou tomar “umas” hoje para comemorar. Ou não devo?!!!
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