Sesapi realiza treinamento sobre vacinação pediátrica contra a Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenadoria de Imunização, realizou na tarde desta segunda-feira (17), treinamento com representantes dos municípios do Piauí sobre a Vacinação Pediátrica contra a Covid-19 no Estado. O Ministério da Saúde divulgou Nota Técnica com as orientações para vacinar o público de 5 a 11 anos.

Segundo a Nota Técnica do Ministério, o imunizante tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada na dose para os maiores de 12 anos - Foto: Sesapi

Segundo a Nota Técnica do Ministério, o imunizante tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada na dose para os maiores de 12 anos – Foto: Sesapi

Segundo a Nota Técnica do Ministério, o imunizante tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada na dose para os maiores de 12 anos. A vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 ml (equivalente a 10 microgramas). A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação. Não será exigida prescrição médica para a vacinação.

Os representantes dos municípios foram informados também sobre o intervalo entre as duas doses. Segundo a Coordenadora de Imunização, Kássia Barros, o esquema vacinal prevê oito semanas de intervalo da primeira para a segunda dose. “Se a criança completar 12 anos no intervalo para tomar a segunda dose, mesmo assim tem que tomar a vacina da tampinha laranja, a vacina pediátrica”, afirma Kássia.

O imunizante tem que ser mantido na temperatura de 2 a 8 graus centígrados e, uma vez retirada do congelador não pode ser novamente congelado. A Nota esclarece ainda que a vacina pode ficar até 10 semanas em geladeira e tem que ser aplicada até 12h após diluída, sendo importante anotar o dia e horário em que o frasco foi aberto. As embalagens com 10 frascos podem levar até quatro horas para descongelar na temperatura de 2 a 8 graus ou 30 minutos em 30 graus. As agulhas para a aplicação devem ser de calibre 25×0,6.

No caso de comorbidades, são consideradas cardiopatias crônicas, pneumopatia crônica, imunossuprimidos, doença renal crônica, asma, doenças hepáticas, síndrome de down e doenças neurológicas. As reações adversas observadas até agora são as comuns em todas as vacinas. De acordo com a Coordenadora de Imunização, Kássia Barros, após a vacinação a criança deve ficar em observação durante 20 minutos.

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