Autonomia da UESPI

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Por Murilo Noleto

É realmente patético esse imbróglio sobre a greve de professores e alunos da UESPI, em decorrência da falência total da principal instituição de Ensino Superior do Estado do Piauí.

Reuniões, audiências públicas com o governador Wellington Dias e na Assembleia Legislativa, tudo embromação.

O Estado do Piauí, está quebrado financeiramente de há muito, e a UESPI na consta das prioridades administrativas- se é que elas existem – do atual governo.

A única alternativa possível para pôr  a cobro essa falência da UESPI, seria os senhores e senhoras deputados, emendarem a Constituição Estadual, determinando um percentual fixo do Orçamento Estadual, para a UESPI, assim como já é estabelecido constitucionalmente ao Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa.

Só para ilustrar a importância que o mundo desenvolvido dá a educação, foi noticiado recentemente , que na Alemanha , terceira economia do mundo, os médicos e engenheiros daquele país-líder em tecnologia- em audiência com a primeiro-ministro Angela Merkell, reclamaram de estarem percebendo salários inferiores aos professores.

Sabem  qual foi a resposta da governante mais poderosa da Europa?

Angela Merkell, dirigindo-se aos médicos e engenheiros , lhes disse:

‘ Como é que é?
Vocês , médicos e engenheiros, querem ter melhores salários do que os professores do nosso país, impossível ‘

Esse é o único diferencial existente na face da terra, entre países que sempre tiveram a Educação Pública como prioridade daqueles que a esqueceram total e completamente.

É isso.

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