Foto: Renato Andrdade/Cidadeverde.com

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, avaliou de forma positiva o cenário econômico do estado e rebateu críticas às operações de crédito contratadas pela gestão estadual. Segundo ele, quem se posiciona contra os empréstimos se coloca, na prática, contra investimentos estruturantes em áreas como infraestrutura, educação, saúde e segurança pública.
Ao tratar da estratégia econômica adotada pelo governo, o governador destacou que a infraestrutura é um dos principais vetores de desenvolvimento e geração de empregos. Ele explicou que a ampliação da malha logística e dos serviços básicos cria um ambiente favorável à atração de empreendimentos e ao aumento da competitividade regional.
“A infraestrutura, na nossa visão, é um dos principais elementos para desenvolver economicamente um local. Quando você tem transporte, logística, energia, água e esgotamento adequados, facilita a decisão dos investimentos por parte dos empreendedores”, afirmou, ressaltou.
Na avaliação do governador, os investimentos em rodovias têm papel central nesse processo. Ele informou que mais de R$ 3 bilhões foram aplicados na infraestrutura rodoviária estadual e que o Piauí possui atualmente mais de 90% dos quase 9 mil quilômetros de rodovias estaduais asfaltadas em condições boas ou ótimas. Segundo ele, esse padrão é percebido em todas as regiões do estado, da planície litorânea ao sertão. “Esse é um investimento em infraestrutura que salta aos olhos da nossa administração e que é sentido pela população em todo o Piauí”, disse.
Ao comentar as críticas às operações de crédito, o governador foi direto ao associá-las à oposição aos investimentos públicos. “Quem critica a operação de crédito é contra a estrada boa, é contra a escola de tempo integral, é contra hospital ampliado, reformado e modernizado”, declarou. Segundo ele, os financiamentos permitem antecipar obras e serviços que a população não pode esperar para receber.
Rafael Fonteles também contestou a narrativa de que o uso de empréstimos indicaria fragilidade financeira do estado. Ele apresentou dados comparativos para sustentar a solidez fiscal do Piauí, afirmando que a dívida estadual é inferior a 15% do PIB piauiense, percentual bem abaixo do observado em países como Estados Unidos e Japão. “São os números que demonstram a saúde fiscal e financeira do Estado do Piauí”, disse, afirmou.
De acordo com o governador, as operações de crédito não comprometem o funcionamento da máquina pública nem o pagamento de servidores e despesas essenciais. Ele ressaltou que a capacidade de endividamento do estado é avaliada pelo Tesouro Nacional, com base em metodologia própria, e que somente estados com boa saúde fiscal conseguem autorização para novos financiamentos. “Quem tem crédito é quem tem saúde fiscal e financeira em dia. Operação de crédito é antecipação de investimentos para acelerar o crescimento econômico”, concluiu.