Professores da Uespi se recusam a receber “migalhas” e decidem manter greve

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí (Adcesp) aprovou em assembleia na manhã desta quarta-feira (03/04) a continuidade da greve que já dura 17 dias. Representantes do Governo do Piauí estiveram reunidos com o sindicato na ultima segunda-feira (03/04), mas os professores classificam as propostas como “migalhas”.

A coordenadora geral da Adcesp, professora Rosângela Assunção, afirmou que a categoria permanece unida no interior do estado e na capital. A docente defendeu que todas as justificativas do governador Wellington Dias (PT) dizem respeito ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e para isso outros argumentos serão lançados pelo sindicato.

“A assembleia compreendeu que o que foi ofertado para nós foram migalhas, perto do que estamos buscando. A gente está apresentando para a sociedade que a Uespi está quase morta. O governo do estado não entendeu que a gente já chegou no fundo do poço”, disse Rosângela Assunção.

A categoria reivindica o cumprimento do reajuste salarial, progressões e reposições. Assim como, o lançamento de um novo concurso público para professor efetivo e o chamamento dos classificados do último certame. Na última reunião o Governo do Piauí propôs os seguintes pontos:

A regularização de bolsas e auxílios estudantis;

Contratação de professores substitutos para suprir as demandas de disciplinas que estão sem professores;

Pagamento de promoção e progressão de docentes relativo ao ano de 2019;

A formação de uma Comissão para tratar da autonomia financeira e administrativa da universidade. O grupo deve ser formado pela administração e por representantes da Uespi ;

Esta marcada para esta quinta-feira (04/04) uma Assembleia Geral com os estudantes da Uespi para que seja discutido o prosseguimento do apoio a greve.

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