
A Revista Crusoé trouxe como matéria contendo um documento enviado por Marcelo Odebrecht fazendo referências ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli.
Segundo a reportagem, a Polícia Federal pede esclarecimentos sobre mensagens que foram entregues pelo empreiteiro na sua delação premiada.
Em uma delas, Marcelo pergunta a dois executivos da empresa, Adriano Maia e Irineu Meireles: “Afinal, vocês fecharam com o amigo do amigo do meu pai?”
Um deles responde: “Em curso”.
Marcelo Odebrecht que cumpre o restante de sua pena em prisão domiciliar, afirmou que a mensagem é referente a Advocacia-Geral da União, que tinha como Advogado-Geral, em 2007, Dias Toffoli. O assunto era sobre as hidrelétricas do Rio Madeira.
Em outro e-mail, Marcelo orienta Adriano Maia a estreitar relação com Dias Toffoli. O interesse da Odebrecht era vencer a licitação para construção e operação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira. O que correu através de uma consórcio formado pela própria Odebrecht, Furnas, Abrade Gutierrez, e Cemig.
O material foi enviado à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, que vai decidir se abre ou não uma investigação sobre o caso. Como é integrante do STF, Toffoli só pode ser investigado pela PGR.
A Crusoé afirma no final da reportagem que como Advogado-Geral da União, Dias Toffoli tinha a atribuição de lidar com o tema mas que a simples menção do nome dele não é suficiente para afirmar se havia relação ilegal dele com a empreiteira.
Com informações da Revista Crusoé.