Matrículas do Pronatec caem de 5 mil para 1.200

Estudantes de cursos profissionalizantes estão sendo prejudicados em um dos maiores programas do Governo

O Sistema S, que incluem o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)  e o Serviço Social da indústria (Sesi), demitiram cerca de 150 funcionários nos últimos meses  e colocarem prédios a leilão para  cortar despesas e fazer adequações. Segundo informações da direção destes órgãos no Piauí, as matriculas que eram 5 mil no ano passado, caíram para cerca de 1,2 mil este ano, por conta do contingenciamento dos recursos do Pronatec, do Governo Federal.

O Sesi e o Senai administram escolas de formação profissional e de ensino fundamental. São ofertados cursos como de informática básica, montador e reparador de microcomputadores, projetista de infraestruturas de rede, transporte coletivo de passageiros, carpinteiro de infra-estruturas, carpinteiro de obras, confecção de peças íntimas e auxiliar administrativo.
A gerência do sistema fica sob o julgo a Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi). E nos últimos meses  demitiram cerca de 150 funcionários, alegando a crise econômica, onde o Governo Federal deixou de fazer os repasses de recursos para as escolas através do Pronatec.
A direção do Sesi e Senai confirmou que foi adotada uma série de medidas para fazer adequações e redimensionar os serviços. Além das demissões o Sesi e o Senai estão se desfazendo de estruturas e prédios para tentar equilibrar as finanças no período de crise.
A expectativa do diretor do Sesi/Senai, João Henrique de Almeida Sousa, informou que realmente houve demissões e readequações no sistema. Além disso, houve uma queda no número de matriculas de alunos, porque os valores repasses foram reduzidos drasticamente. Ele acredita que num prazo de 90 dias, com as medidas adotas pelo Governo e o restabelecimento dos programas sociais federais, a situação possa melhorar no Piauí.

A direção do SESI assegurou que todos os direitos trabalhistas serão pagos, mas a maior parte dos demitidos recorreu a Justiça do Trabalho.
Fonte:Diário do Povo

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