“Está à disposição para assumir”, diz Georgiano sobre Jussara Lima no Senado

Poucas famílias no Brasil estão tão felizes com a vitória de Lula (PT) quanto a família do deputado federal piauiense Júlio César Lima (PSD). E o motivo é óbvio: o clã vive a expectativa de Jussara Lima (PSD), mulher de Júlio, assumir o mandato de senadora da República já no começo de 2023. Com 62 anos, ela nunca exerceu mandato eletivo.

Jussara é a primeira suplente do senador eleito Wellington Dias (PT), um dos nomes mais cotados para compor o ministério no futuro governo. Com isso, a vitória de Lula foi comemorada como se fosse a eleição de um integrante da família. E, na prática, foi quase isso.


Júlio, a esposa Jussara e o filho Georgiano (Foto: Reprodução/Facebook)

Ao Lupa1, o deputado estadual Georgiano Neto falou nesta segunda-feira (31) que a expectativa na família é muito grande e que sua mãe Jussara está pronta para assumir a cadeira no Senado Federal. Na casa de Júlio, a alegria pela posse iminente de Jussara é enorme.

“Existe uma grande expectativa do Wellington Dias ser ministro, até pela ligação dele com o PT, pelo apoio que deu quando o Lula estava preso e também por ter participado da coordenação da campanha. Naturalmente, ele sendo ministro, a primeira suplente Jussara está à disposição para assumir”, falou Georgiano.

Com Wellington ministro, a casa de Júlio César terá uma trinca de mandatos. O próprio Júlio deputado federal, o filho Georgiano Neto deputado estadual e a esposa Jussara senadora. Será uma das maiores concentrações de poder em um só domicílio no Brasil.

ALIADO DE TODOS OS PRESIDENTES
Júlio César foi aliado de todos os governos, inclusive o do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). No Piauí, ele manteve indicações em órgãos federais como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Também emplacou um aliado em cargo Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

No Congresso Nacional, Júlio César votou a favor de todas as pautas defendidas pelo governo de Jair Bolsonaro, inclusive a polêmica PEC do voto impresso, que foi rejeitada em 2021. Ele só deixou a base bolsonarista no começo de 2022, quando a pré-campanha já estava a todo vapor.(Gustavo Almeida/Lupa1)

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