Lula fala em ‘amor’, mas não disfarça seu rancor

Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa durante cerimônia de diplomação no TSE

O presidente eleito Lula (PT) usou o seu discurso de ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na cerimônia de diplomação, para mais uma vez dividir o País entre os que “amam” e os que “odeiam”, colocando-se como sempre no lado dos amorosos, que só professam “ódio do bem”. Apesar de ser um político experiente, ele não se recuperou da prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, e tem sangue nos olhos. Poderia ter falado ao País, mas continuou no palanque, dirigindo-se aos militantes.

Até aqui de raiva

Nem mesmo os preocupados aliados sabem se Lula será capaz, como líder, de estender a mão aos que não votaram nele. Metade do País.

Já a corrupção…

Em vez de prometer que Mensalão e Petrolão não se repetirão, ele optou por intimidar eventuais denunciantes, com ameaças à livre manifestação.

Ataque inútil

Lula perdeu tempo atacando a Bolsonaro, em atitude que não é usual em discursos de diplomação. Deveria ter descrito o país que pretende legar.

Dueto de rancor

Coincidência ou não, o discurso do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, estava em linha com o de Lula, no ataque ao atual presidente.(Cláudio Humberto)

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