POLÍCIA FEDERAL não encontrou a origem dos R$ 180 mil

O que parecia simples está se desenhando um pesadelo para Polícia Federal. A instituição simplesmente não conseguiu rastrear a origem dos R$ 180 mil apreendidos na Bahia com o assessor e primo do governador Wellington Dias, José Martinho, ainda durante a campanha eleitoral. As informações obtidas pelo 180são oficiais.

Elogiada até pelo alto clã petista no País, por ser uma Polícia que está conseguindo descobrir e aprofundar as mais variadas traficâncias no Brasil, a exemplo do caso da Petrobras, trazendo à tona vários desmandos – sob o argumento de que nunca se investigou tanto -, a PF alega que descobrir a origem do dinheiro que era transportado debaixo de um banco de um Pálio Wekeend pelo assessor do Senado está sendo difícil por se tratar de “dinheiro velho”. E que, se o dinheiro fosse “novo”, seria mais fácil. Essa, realmente, não pode ser a Polícia Federal.
As informações obtidas pelo 180 sugerem então que parece existir uma falha no sistema financeiro do país, já que mesmo com cédulas numeradas, está sendo impossível, até o momento, para a mais respeitada Polícia do território nacional detectar de onde partiu a cifra. O responsável pelas investigações é o delegado Carlos Antônio de Azevedo Moreira, que fica em Salvador, na Bahia. Outro detalhe que também tem dificultado as investigações é a distância, já que o município onde ocorreu a apreensão localiza-se a cerca de 850 km da capital baiana.
Dentro do Ministério Público Federal do Piauí a questão é vista com surpresa. Mas a interpretação é de que mal maior seria se não fosse detectado o destino final dos R$ 180 mil. Segundo o Ministério Público, esse valor foi usado para abastecer a campanha do governador Welligton Dias.
O procurador regional eleitoral, Kelston Lages, sustentou em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que o dinheiro é fruto de Caixa 2, e assim teria ocorrido com cerca de R$ 500 mil durante a campanha, visando beneficiar além da eleição do candidato do PT, a de outros aliados.
OFERTA PARA FALAR – FATO AINDA NÃO REVELADO
Quando da ida do 180 ao município de Barreiras, um dia após a apreensão do R$ 180 mil, o taxista que conduzia os dois jornalistas que para lá embarcaram, durante os dois dias de permanência na cidade, foi abordado pelo advogado de Paulo Fernando de Sousa, – jovem preso por portar uma carteira de motorista falsa. Paulo Fernando era quem dirigia o carro de José Martinho.
Como o taxista era conhecido do advogado do jovem, foi chamado para fazer uma ponte com seus passageiros. Na ocasião, foi transmitida pelo taxista boa praça à dupla de jornalistas, que se houvesse uma oferta em dinheiro, o advogado garantia que seu “cliente” contaria tudo.(180 graus)

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