O Piauí vive um verdadeiro impasse no que se refere ao desenvolvimento do litoral do Piauí e a sustentabilidade. De um lado temos uma empresa canadense querendo construir um resort de luxo nas nossas praias e do outro lado temos comunidades pesqueirinhas que repudiam esse tipo de construção e defendem a manutenção da preservação do local como está.
A situação é tão complexa que é difícil tomar partido, até administradores públicos e ambientalistas preferem não comentar o caso. Todo mundo quer que o estado se desenvolva, que grandes empresas invistam no litoral, que bons hotéis atrairiam turistas, gerariam impostos, atrairiam mais empresas, geraria mais empregos. Mas por outro lado, o desenvolvimento trás consigo grandes impactos, o primeiros são ambientais, e mesmo sem estrutura, lagoas como a o Porto e Sobradinho desapareceram. Além disso, comunidades que há séculos sobrevivem da pesca à beira do mar, desapareceriam, e ficariam dependentes de empregos de subsistência em grandes empresas.
O que se sabe é que o menor litoral do Brasil deve ser um dos menos explorados do mundo. Quando se fala se explorado, não é só no mau sentido. Não existem políticas públicas de preservação, de conservação, de limpeza, de planejamento. Não existe organização do turismo, não há estrutura.
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