Insegurança: “Polícia do Piauí vive crise, faltam coletes, armas e balas”, diz delegada

              Delegada Andrea Magalhães

A situação da polícia do Estado do Piauí segue precária. A informação foi repassada pela delegada Andrea Magalhães, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Carreira do Estado do Piauí (Sindepol). Segundo ela, a polícia está com déficit de coletes, de balas e de armas.
“A situação está precária, está cada vez mais pior. Falta tudo. Falta colete, falta bala e falta armas. Não há investimento do Governo para melhorar. Policiais vivem em condições extremas, mas o Estado não se sensibiliza”, comentou.
Segundo ela, existe um processo de troca de cadeiras, onde a Delegacia Geral tem mudado os delegados de local, mas não oferecem boas condições para os destinos aos quais são designados.
“Eles tiram de um lugar e mandam para outro, mas só trocam as pessoas, e continuam com as estruturas, não muda. A polícia pode morrer fazendo operação, pode ser 50 operações por mês, mas se não tivermos investimentos de verdade, nada vai mudar, e a onda de violência continuará crescendo”, destacou.
“FORÇA NACIONAL NÃO VAI DAR JEITO”
Andrea Magalhães comentou sobre a vinda da Força Nacional ao Piauí, para ajudar no combate a onda de criminalidade. Anunciada pelo secretário estadual de Segurança, o capitão e deputado federal Fábio Abreu (PTB), e pelo governador Wellington Dias (PT), a Força Nacional – que representa a intervenção do Governo Federal no Estado – está marcada sair às ruas do Piauí na primeira semana do mês de março.
“Os homens que irão atuar na rua chegarão na primeira semana de março. Não posso revelar detalhes, mas há prisões de ladrões de banco, traficantes e quadrilhas de várias áreas sendo preparadas”, disse.

Em resposta, o Sindepol afirmou que de nada adianta a vinda da Força Nacional se por outro lado, a polícia local não receber um tratamento especial no sentido de melhorar as condições de trabalhos e oferecer no mínimo equipamentos básicos para a realização das atividades.(Manoel José)

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