O deputado federal Merlong Solano (PT), líder da bancada piauiense em Brasília, se reuniu, nesta segunda-feira (22), com o secretário estadual de Saúde, Antônio Luís; a presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano; o diretor-geral do Hospital São Marcos, dr. Marcelo Martins; e o deputado federal Francisco Costa (PT). O encontro, realizado no escritório parlamentar de Merlong em Teresina, teve como objetivo discutir soluções para a situação financeira do Hospital São Marcos, referência no tratamento oncológico no Piauí e Maranhão.

Atualmente o hospital opera por meio de contratos emergenciais de curta duração firmados com a Prefeitura de Teresina, o que gera insegurança para a continuidade dos atendimentos. Merlong defende a construção de um contrato definitivo com o Sistema Único de Saúde (SUS), que assegure estabilidade financeira à instituição e evite riscos de interrupção dos serviços.
“O que estamos buscando é garantir segurança no atendimento, para que o São Marcos tenha condições financeiras de continuar prestando o serviço de excelência que oferece, sem risco de interrupção dos tratamentos. Já tratamos do assunto com o ministro Padilha, recebemos uma equipe do Ministério da Saúde aqui no Piauí e, na semana passada, tivemos uma reunião muito produtiva em Brasília em que discutimos a liberação de uma nova ajuda emergencial de R$ 4,5 milhões para o hospital. Agora, precisamos avançar para sair desses contratos precários, de apenas dois ou três meses, e assegurar um contrato definitivo e de longo prazo, que deixe claro quais serviços o SUS vai contratar e qual a remuneração justa para viabilizar esse atendimento”, destacou o parlamentar.

Merlong reforçou ainda que a bancada federal do Piauí está unida na defesa da continuidade do tratamento oncológico no estado. “A bancada do Piauí está comprometida em garantir que o Hospital São Marcos continue prestando um serviço fundamental a todos os pacientes oncológicos. Nossa prioridade é dar estabilidade ao hospital, fortalecer a rede pública de saúde e assegurar que nenhum paciente em tratamento tenha sua assistência interrompida”, afirmou.