Publicamente, Wellington Dias e Rafael Fonteles pregam unidade, mas nos bastidores a tensão permanece. Wellington voltou a comentar sobre o vice de 2026, dizendo não vetar ninguém, nem Washington Bandeira, mas insistindo que “ainda é cedo”. Já Rafael, entre aliados e nas rodas dos Rafa Boys, trata Bandeira como vice definido “prego batido e ponta virada”.

A postura diferente expõe a disputa por protagonismo. Wellington quer manter influência na chapa e não tem se empenhado como antes na liberação de recursos e no empréstimo bilionário para o Estado. Rafael tenta afirmar autonomia, mas ainda não tem peso em Brasília. No discurso, harmonia. Na prática, cálculo político. E no fundo, no fundo, a tensão entre criador e criatura segue firme. (Silas Freire)