Enquanto a maior parte dos estados brasileiros cobra entre 17% e 21% de ICMS sobre medicamentos, o Piauí aplica 22,5%, perdendo apenas para o Maranhão, que tributa com 23%. O resultado aparece na prateleira das farmácias e no desespero de quem precisa de remédio todo mês: aposentados, idosos, hipertensos, diabéticos e pacientes de uso contínuo estão sofrendo no caixa.

“Tem dia que não sei se compro a medicação ou se compro comida”, relatou uma aposentada em Teresina. A frase, que poderia ser exagero, virou rotina nos balcões farmacêuticos do estado. No Piauí, viver já é caro. Adoecer e precisar de tratamento custa ainda mais.(Encarando)