A liberdade de expressão exclusiva dos evangélicos

Os deputados evangélicos exigem liberdade de expressão para ofender quem bem entender, mas reagem com paus e pedras na tribuna se alguém ousar tocar num fio de cabelo dos seus dogmas e preconceitos.
O Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) segue firme na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Ele pode dizer que a religião católica é “morta e fajuta”; ele pode apresentar certezas teológicas de que os africanos foram amaldiçoados por Noé; ele pode dizer que Caetano Veloso fez pacto com o diabo (o candomblé) para vender discos; ele pode dizer que Deus se vingou de John Lennon e dos Mamonas Assassinas.
Tudo isso em nome de Jesus. Ai de quem considerar a igreja de Marco Feliciano uma “catedral do cartão de crédito”. Estará falando em nome do diabo e Deus castigará. Mas o Estado é laico. (foto: Mauro Sampaio-Acessepiauí).

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