Aprovados, professores protestam e cobram Wilsão nomeação imediata para a UESPI

Professores classificados no último concurso da Universidade Estadual do Piauí – UESPI – se reuniram em frente ao Palácio de Karnak, numa manifestação, reivindicando a nomeação imediata dos classificados enviada pela Reitoria da UESPI ao Governo do Estado.
O ofício enviado pela UESPI em 5 de fevereiro deste ano solicitou ao Governo que nomeie imediatamente 76 classificados, e que, até o final do ano, o número de nomeações chegue a 100, com a previsão orçamentária de R$ 330.899,63 anuais.
De acordo com um dos professores classificados, Fabrício Ibiapina Tapety, o governo vem se mantendo em silêncio diante das reivindicações e, enquanto isso, a UESPI continua realizando concursos para professores substitutos, que, nesse caso, é ilegal.
Outras denúncias são feitas por Fabrício que afirma também que há casos de desvio de funções de profesores dentro da instituição. “Teve concursado que passou para uma vaga e é deslocado para outra, ocupando assim a vaga daquele que tinha passado para vaga que ele ocupou”.
Das 700 vagas pedidas pela UESPI para ocupar o quadro de docência da instituição, apenas 213 classificados foram convocados. Para Lina Santana, presidente da Assossiação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí, essa situação é um retrato do descaso que o governo vem dando a UESPI, onde há falta de estrutura humana e física, pois, para ela, a UESPI é um órgão abandonado.
Ela dá como exemplo a falta de um restaurante universitário, que nunca saiu do papel. Do projeto, foi criada apenas uma cozinha comunitária com 150 refeições diárias. Lina também cita o Centro de Tecnologia e Urbanismo, do campus de Teresina, que é conhecido pelos estudantes como “bafo do dragão”, pois o teto ainda é feito com amianto, o que aumenta muito o calor no local.180graus

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