Por: Arimatéia Azevedo
O senador eleito Marcelo Castro disse ontem que não acredita que o presidente Jair Bolsonaro vá perseguir os Estados onde os governadores lhes foram hostis, como Wellington Dias, no Piauí.
Marcelo diz que o Estado, certamente como os demais, vai sofrer por causa da séria crise econômica porque passa o país e não por hostilidade do presidente da República. Marcelo Castro era médico, ou melhor, está sem exercer a profissão de médico há mais de 30 anos, já se apresentou como ‘especialista em estradas’, mas tem demonstrado que entende pouco de economia. Crise séria vivia o país até o governo Dilma, com inflação acima de 10 por cento ao mês e desemprego de mais de 11 milhões de trabalhadores. Michel Temer, no que pese tudo que já se disse contra ele, a sua impopularidade, ajeitou as coisas, baixou a inflação, impôs um limite de gastos públicos e deixa o país muito melhor que o que encontrou.
Para tirar o Piauí da crise, o senador piauiense precisa é colaborar com o governador para que não incha o novo governo, com cargos para os apaniguados, com pedidos de obras – que geralmente não são feitas – e, enfim, trabalhe uma pauta propositiva que possa ajudar o Estado a sair de sua crise fiscal, que é muito séria. Se fizer isso, pode esquecer Bolsonaro, porque o Piauí, sim, vai seguir seu caminho, bem diferente do que todos, do governador aos seus aliados, fizeram até o terceiro governo, ou seja, deixaram o governo ingovernável.
