As águas vão rolar

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Por Arimatéia Azevedo

Esta não é a primeira e infelizmente não será a última vez que este colunista discorrerá sobre a falta de um bom plano para aproveitamento de recursos hídricos no Estado do Piauí. Para o Estado 2019 é o melhor ano de chuvas em quase uma década, mas em vez de as chuvas serem portadoras de boas notícias, têm sido as precipitações a causa de destruição.

Por todo o Piauí só se tem informações de que o volume de chuvas para além do esperado resultou na destruição de pequenos açudes e de estradas. Inundações e pontos de alagamento infelicitam pessoas de norte a sul do Estado.

O que deveria ser bênção se configura em flagelo, muito menos pela quantidade de chuvas, muito mais pela postura imprevidente e pela falta de planejamento do poder público, em todos os níveis, mas, sobretudo, no estadual.

Desde 2009, quando a falta de manutenção custou uma barragem de R$ 100 milhões, nove vidas humanas e prejuízos continuados em terras degradadas, foi pouca ou inexiste a ação do governo estadual para conservar, melhor usar e expandir barragens pelo Piauí. As lições de Algodões não foram tomadas.

Seguiremos vendo as águas rolarem fazendo estragos em vez de serem estocadas e usadas para produzir riqueza e alegria. Nesse diapasão, o Piauí vai continuar assistindo às águas se esvaírem e, ao final de um ciclo de chuvas, a seca se instalar como se um castigo fosse.

 

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