As inovações surgem durante as crises

“A inovação na gestão pública passa pelo modelo mental de quem está executando a coisa pública. É preciso mudar esse modelo e não ficar olhando e terceirizando culpa”, afirmou, ontem, em Teresina, o presidente do Fórum Nacional Inova Cidades, Rodrigo Barros.

O fórum foi instituído pela Frente Nacional de Prefeitos, com o objetivo de promover a integração e compartilhamento de experiências entre os municípios brasileiros.

Rodrigo Barros foi um dos conferencistas de ontem no II Congresso das Cidades, que se realiza no Atlantic City. O evento, idealizado e realizado pelo Grupo de Mídia Cidade Verde – TV, Rádio, Portal e Revista – tem como tema geral “Gestão, Inovação e Desenvolvimento humano”.

O desafio da mudança

O conferencista falou sobre a inovação nas gestões municipais. Atualmente, Rodrigo Barros ocupa também a Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação da Prefeitura de Guarulhos, São Paulo.

Ele afirmou que quem está com a responsabilidade na mão, na gestão pública, pode ser o protagonista da transformação, se não ficar apenas olhando a banda passar e terceirizando culpa.

O presidente do Fórum Nacional Inova Cidades disse que o Congresso das Cidades é um evento que tem mexido com o Brasil. Em sua opinião, é uma oportunidade para que se faça uma advocacy sobre o que a inovação deve representar para os municípios.

Rodrigo Barros procurou levar para cada um dos 204 prefeitos piauienses presentes ao Congresso das Cidades a importância da transversalidade da inovação. A seu ver, ela precisa ser feita a partir de um planejamento e permear toda a cidade e todos os órgãos públicos.

É um desafio, segundo ele, mas que deve ser buscado a partir de três pilares – liderança, planejamento e execução.

As grandes inovações, sustentou, surgem em momentos de adversidades, de crise. Neste aspecto, o Brasil vive um momento propício a que elas aconteçam.

Rodrigo Barros, presidene do Fórum Nacional Inova Cidades

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