O subsecretário de Indústria e Comércio do Estado do Mato Grosso, Lucas Barros, avaliou como positiva a visita nesse momento em que a ZPE daquele estado, localizada no Município de Cáceres, se encontra com 10% das obras executadas. “Foi muito importante porque tivemos a oportunidade de enxergar os passos seguintes e aprender com a experiência aqui de Parnaíba”, disse. O analista de comércio exterior Paulo Shizuo Fukuya representou, na ocasião, a secretária-executiva do Conselho das ZPEs, Thaíse Dutra.
Depois da ZPE do Pecém, a Zona de Processamento de Exportações do Estado do Piauí é a que se encontra em estado mais avançado dentre as mais de vinte existentes no Brasil, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE), órgão ligado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Foram realizadas visitas de campo dentro do perímetro industrial, nos galpões e sedes administrativas dos órgãos anuentes como a Receita Federal e Ministério da Agricultura. Em seguida, houve uma reunião técnica com o presidente Paulo Cardoso, em que foram transmitidas experiências práticas sobre o cronograma de implantação executado até agora na ZPE piauiense. Logo após, foi realizada outra visita de campo, desta vez ao Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos, Ditalpi, onde se encontram campos de produção de uma parte das matérias primas integrantes do perfil industrial da ZPE Parnaíba.
Esta é a segundo comitiva a visitar a ZPE Parnaíba em busca de conhecimento técnico e prático. A primeira equipe foi da ZPE do Estado do Pará que, por recomendação do CZPE, também buscou em Parnaíba informações e conhecimentos sobre estas iniciativas pioneiras no Brasil.
A ZPE Parnaíba se encontra em estágio final de implantação, faltando apenas a conclusão das últimas etapas relativas ao alfandegamento. Já nesta fase industrial, a ZPE Parnaíba contabiliza um volume de mais de 1.200 toneladas de cera de carnaúba, produzida na sua primeira indústria a Agrocera. Esta atividade tem gerado grande movimento de divisas por meio de empregos diretos, dentro da fábrica, e indiretos, nas comunidades que oferecem a matéria prima. Fonte: ASCOMzpe. Foto: ascompi. Edição: APM Notícias.