O “quadrilhão do PP”, com Ciro Nogueira, tem julgamento adiado pela 5ª vez no STF

Há mais de um mês, o Supremo vem adiando a decisão que poderá tornar réus por organização criminosa os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira e Eduardo da Fonte e o senador Ciro Nogueira, todos do PP.

O julgamento foi marcado inicialmente para o dia 9 de abril e já foi remarcado quatro vezes. Na última sexta (10), o relator, Edson Fachin, adiou novamente: passou de amanhã, dia 14, para 21 de maio.

Atendeu a pedido de Ciro Nogueira e, no despacho, sequer expôs o motivo do novo adiamento.

A Procuradoria Geral da República diz que o chamado “quadrilhão do PP” captou pelo menos R$ 377,2 milhões junto a empresários que foram beneficiados por contratos na Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

O prejuízo total causado à estatal com o superfaturamento dos contratos é calculado em R$ 5,5 bilhões.

“A denúncia ofertada traz provas suficientes de que, no âmbito da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, durante os anos de 2004 e 2015, existiu um esquema criminoso, estável, profissionalizado, com estrutura definida e com repartição de tarefas, que envolvia a prática de crimes em série e indeterminados de fraude à licitação, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e de corrupção de agentes públicos e políticos”, diz a PGR.

*Com informações adicionais do O Antagonista

 

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