A ASCOMPAR (Associação dos Comunicadores Sociais de Parnaíba) reuniu na manhã deste sábado (28), seus membros que compõem a mesa diretora, para discutir e elaborar as atividades referentes à semana da imprensa que acontecerá em setembro.
Entre os pontos discutidos e aprovados uma programação deverá ser divulgada oficialmente nos próximos dias. Mas em particular, também se discutiu a importância do jornalismo ser praticado sem nenhum tipo de barreiras, na cidade mais importante do estado do Piauí depois da capital.
Essa observação, eu fiz para destacar que o verdadeiro jornalismo praticado pelos membros da ASCOMPAR não pode recuar um milímetro, daquilo que já avançou, sobretudo, com todo o entusiasmo do jornalista Bernardo Silva, atual presidente.
O que mais os jornalistas que trabalham com opinião, investigações e cotidiano sentiam falta, era de uma proposta como a que foi apresentada pelo Bernardo Silva, que a partir de agora, deixa os profissionais mais seguros daquilo que fazem.
Uma entidade que vai brigar pelo direito do livre jornalismo, da liberdade de expressão, e de buscar na justiça, a garantia das prerrogativas que o verdadeiro profissional da imprensa precisa contar.
Só para ter uma ideia, ainda é possível ver em Parnaíba o comportamento arcaico de pessoas públicas, que no “alto de seu poder” passageiro, acreditam poder usar da censura contra a imprensa livre.
Ora, há uma condicional bem aí nessa história, pessoas públicas, naturalmente estão sujeitas ao ingressarem nesse caminho à elogios, como também estão sujeitas à criticas. Mas nem todo mundo que está na vida pública, possui maturidade suficiente para discernir uma coisa da outra.
Por exemplo, o sujeito adora ser elogiado por aquilo que é nada mais do que seu ofício, ou seja, sua obrigação. Mas detesta receber uma crítica, logo não sabem lidar com o contraditório. Em alguns casos, ficam “paridos” pelos ouvidos ao darem créditos para “puxa sacos” em sua volta.
Um ditado popular é bem categórico, quando questiona: “Pode um cego guiar o outro?”. Assim são homens e mulheres que estão na vida pública que precisam fazer essa pergunta a si mesmos. Sob pena, de não agora, mas lá na frente pagarem um preço alto, como já tivemos vários exemplos.
No que depender de mim, já que estou abordando esse assunto, lutarei de maneira incansável para garantir a força do novo jornalismo que nasceu em Parnaíba, e que já abriu os olhos dessa sociedade em diversas ocasiões. Não é nenhuma ameaça aos “lunáticos” que misturam letras com outras atividades profissionais, as vezes nem são autores do que publicam (depois eu conto essa história), mas é uma certeza que eu estou dando, sobre aquilo que defendo ser justo.
É preciso ampliar a sensibilidade de muita gente ainda, pessoas que precisam entender de uma forma ou de outra, que não se faz mais nada nesse mundo, sem uma comunicação verdadeira, formada por profissionais que dedicam suas vidas em busca da transparência dos fatos.
A semana da imprensa vai começar em setembro, mas a nossa luta não vai ficar apenas em uma mesa de reuniões, pelo contrário, caminharemos até onde for necessário para provar que a censura não vai vencer toda uma cidade.
Por: Tiago Mendes