Situação da Transcerrados prejudica saída de soja no Piauí

O Piauí foi destaque negativo em reportagem veiculada na manhã desta segunda-feira (07/05) no Bom Dia Brasil. A chuva dos últimos meses trouxe expectativa de uma safra recorde. Mas uma estrada prometida há 20 anos não está pronta e o risco é que toda essa produção seja desperdiçada.

Estamos falando da PI-397, rodovia projetada para ser a principal via de escoamento de grãos dos cerrados piauienses para o porto de São Luís (MA) e para outros estados do país.

A Transcerrados tem 340 quilômetros de extensão e a obra foi prometida há mais de duas décadas, sendo dividida pelo governo do estado do Piauí em três etapas. 

O primeiro trecho de 117 quilômetros, orçado no valor de quase R$ 116 milhões, começou a ser construído no ano de 2013, mas até a data de hoje, não ficou pronto. A obra está parada.

A reportagem chegou a encontrar no local uma máquina trabalhando. “São máquinas dos próprios produtores rurais, que fazem a recuperação da pista nesse primeiro trecho da Transcerrados, as condições acabam se tornando precárias no período das chuvas e a recuperação tem que ser feita para poder escoar a produção”, disse Rafael Maschio, diretor da Aprosoja.

Grande parte dos produtores do Piauí só contam com a Transcerrados para o escoamento da produção, que tem uma estimativa para esse ano de contratar 60 mil fretes, só que aí se esbarra outro problema, poucos caminhoneiros aceitam o desafio de transitar pela rodovia. “Olha a situação da estrada. Não tem como trabalhar aqui. Caminhão quebra, não tem como”, disse o caminhoneiro José Eriberto.

Os que aceitam fazer o percurso, cobram mais caro. Em outros trechos, onde nada foi feito ainda a situação é ainda pior. “O que nos deixa muito indignado é a questão da gente está produzindo , produzindo com qualidade e também em quantidade , gerando impostos e esses impostos não são revertidos na melhoria ou na construção dessa estrada.

O governo do Piauí disse em resposta à reportagem que está esperando a liberação de um empréstimo da Caixa Econômica Federal para concluir o primeiro trecho, mas não tem previsão para o início das obras.

Fonte: Com informações do Bom Dia Brasil

A buraqueira das estradas do Piauí

Com buracos que mais parecem crateras lunares e a sinalização lateral coberta pela vegetação, as rodovias federais no Piauí mostram que, definitivamente, as coisas mudaram no Dnit depois que defenestraram a turma de Marcelo Castro de lá. 
Basta ver a BR-343 que se transformou numa tábua de pirulitos. Buracos a partir da saída de Teresina.

Asfalto bom
Com Tião Sorriso no comando do Dnit e o cunhado Marcelo Castro mandando dinheiro para as obras serem feitas por construtoras da família, era comum arrancarem asfalto bom para a reposição de asfalto novo. 
Hoje, é uma vergonha total e o contribuinte tendo seus carros arrebentados.

Asfalto ruim
A BR-343 começa a exibir grandes crateras a partir da saída de Teresina. 
Buracos estourando pneus de carros e a vegetação cobrindo toda a sinalização lateral. 
Volta, Tião, volta!

Irmãs gêmeas
Enquanto as estradas federais estão cada dia piores, fruto do pouco investimento realizado no Estado, as rodovias estaduais também entram nessa competição de ruindade. 
A PI-113, entre Teresina e José de Freitas exibe um crescente número de buracos, ampliando o risco de quem trafega por ali. (Portalaz)

A triste realidade das estradas federais no Piauí

                                                                    Castro Neto

Quem viajou neste fim de semana prolongado da páscoa vai precisar ter paciência extra e cautela de sobra na volta para casa. A buraqueira nas rodovias federais é a triste novidade deste ano no sistema viário do Piauí. Nas estradas estaduais, essa situação só piorou.

Cautela
Para o motorista que estiver voltando a Teresina, a paciência será a mais importante medida a ser tomada na volta do feriadão. Os congestionamentos monstros na BR-343 estarão garantidos neste domingo e na segunda-feira.

Dono do problema
Cabe lembrar que, apesar de o Dnit no Piauí estar longe de ser agora um espaço de excelência na manutenção de rodovias federais, os trechos da BR-343 cortados por enxurradas estão sob a jurisdição do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem – DER.

Papai sabe tudo
O diretor-geral do DER é José Dias de Castro Neto, filho do deputado federal Marcelo Castro (MDB), que se diz especialista em estrada, a despeito de ser psiquiatra. Tomara que ensine o filho algumas coisas nestes dias de estradas ruins. O menino vai precisar.