Flávio Nogueira deve deixar o PDT para comandar o PP no Piauí

O deputado federal Flávio Nogueira foi suspenso do PDT em setembro, após o parlamentar contrariar a orientação do partido de votar contrário à reforma da Previdência. Desde então, o deputado tem demonstrado seu interesse em se desfiliar da sigla e o caminho mais provável é o Progressista, partido liderado nacionalmente pelo senador Ciro Nogueira.

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (21/10) na Assembleia do Piauí, o senador Ciro falou sobre a provável filiação de Flávio Nogueira ao Progressistas. Isso porque o próprio deputado federal tem dito também à imprensa que é quase certa a sua saída do PDT.

“É uma possibilidade. Mas temos que aguarda a decisão para saber se ele vai estar liberado para depois tratarmos disso”, destacou Ciro ao responder aos jornalistas sobre a ida de Flávio ao partido e a possibilidade dele comandar a sigla a nível estadual, ocupando o cargo que hoje é comandado pelo deputado estadual Júlio Arcoverde.

Nataniel Lima /Colaboração: Ellyo Teixeira

Flávio Nogueira recorre à Justiça para deixar o PDT

O deputado federal Flávio Nogueira ingressou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para deixar o PDT sem o risco de perder o mandato.

Flávio Nogueira e outros deputados federais do partido, como Tábata Amaral, Gil Cutrim, Marlon Santos, bem como os parlamentares do PSB, Rodrigo Coelho Felipe Rigoni e Jeferson Campos, estão suspensos dos partidos desde que votam a favor da reforma da Previdência. Todos os nomes ingressaram com ações, que apesar de serem individuais, possuem o mesmo objetivo.

De acordo com Nogueira, a iniciativa se deu, principalmente pelo fato de que O prazo para a definição do Conselho de Ética do partido, se encerrou.

“Entramos com uma ação no TSE, para que nosso problema perante o partido seja resolvido. O PDT há mais de dois meses nos suspendeu, e o prazo para definição no Conselho de Ética já se encerrou e até agora não houve manifestação, então nós sete, do PDT e PSB, recorremos à Justiça, para que tenhamos o direito de sair do partido sem perder o mandato, exatamente pelas perseguições e fingimentos”, explicou o deputado.