Dr. Hélio rompe com o grupo de Tererê e Samarone

Dr. Hélio rompe com o grupo de Tererê e Samarone

O deputado Dr. Hélio rompeu com o grupo de Tererê e Samarone, em Parnaíba.  Tererê comentou o assunto em áudio divulgado pelo Jogo do Poder. “O Dr. Helio não faz mais parte do acordo firmando entre Tererê e Samarone, onde era um dos integrantes do grupo renovador e ia participar de uma pesquisa para escolher o candidato a prefeito”, disse.

Sávia Barreto: Resumindo, não tem mais o grupo e o Dr. Hélio está no grupo de Florentino e Zé Hamilton e agora fica Tererê e Samarone apenas. (Programa Jogo do Poder-MN)

Apesar de tudo, há motivos para amar a políticaApesar de tudo, há motivos para amar a política

Josias de Souza

Em momentos como o atual, marcados pela alta tensão, é importante dizer meia dúzia de palavras em defesa da política. O que é a política? Em última análise, é uma alternativa à ditadura ou à guerra civil. É uma invenção das sociedades civilizadas para resolver os seus conflitos sem recorrer ao porrete, ao ovo, à pedra, ao tiro. Essa política, concebida como alternativa à violência, precisa ser amada.

A política tem suas facções. Elas são chamadas de partidos. Alimentam-se do conflito. Mas há duas regras de ouro no jogo da política. Eis a primeira: nenhuma facção tem o poder de silenciar as outras. A segunda regra é: pessoas que não se respeitam precisam se enfrentar com respeito. Isso é compulsório. A arma é a ideia, a palavra. Os conflitos se resolvem no voto, não na porrada. Ou na bala.

Hoje, a política brasileira é marcada pela corrupção e pelo ódio. Contra a ladroagem e a violência, os remédios são a investigação radical e a punição exemplar. Às vezes bate um desânimo. Mas é preciso lembrar que as alternativas à política são a ditadura e a guerra civil. Numa, os conflitos são resolvidos na câmara de tortura. Noutra, as diferenças são solucionadas na bala. Melhor amar a política, mesmo nos momentos em que esse amor não é correspondido.