Firmino, Ciro e JVC podem acabar com a era Dias/PT no Piauí

Ontem, na filiação de Luiz Meneses em Piripiri-PI, o senador Ciro Nogueira (PP) não disfarçou sua vontade de governar o Piauí e disse que entrará no Karnak ‘com esse cara aqui’, apontando para o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), que também estava na solenidade.

Um progressista fez a seguinte leitura: “O Ciro sabe que tem muitos pepinos para descascar, mas encontra em Firmino a certeza de que entrará no Palácio como governador ou como apoiador”. Para esse progressista, Ciro quando toma uns dois drinques, sempre desabafa que nunca esteve à vontade no Kanark, pelo contrário, sempre se sentiu fora de órbita e foi até vaiado. Sem contar que o presidente nacional do PP ainda sonha com uma aliança com JVC nesse movimento de mudança no governo do estado.

Dias diz que Montezuma levou para política Operação da PF

Durante visita às duplicações das entradas de Teresina, o governador Welington Dias (PT), se manisfestou, a seu estilo, sobre as declarações do secretário municipal de Educação de Teresina, Kléber Motezuma.

Na Câmara de Vereadores, o gestor destacou a ida da PF e as investigações na educação do Estado e no próprio Kanark. Em resposta, Dias lamentou Klebão levar para o lado político da coisa, e disse que o estado é vitima. Claro que o estado é vitima, mas os investigados continuam nas cadeiras da frente do governo. (Por:Silas Freire)

TUCANOS ARTICULAM SUBSTITUIÇÃO DE ALCKMIN POR DORIA, NA DISPUTA PRESIDENCIAL

PESQUISAS MOSTRAM ALCKMIN FRACO, E O PSDB JÁ ARTICULA A TROCA

Lideranças políticas do PSDB articulam a substituição do ex-governador paulista Geraldo Alckmin pelo ex-prefeito paulistano João Dória, como candidato do partido a presidente da República, em outubro. “Não é só o PT que tem banco de reserva para a sucesso presidencial”, afirmou um dirigente tucano, em off.

Tucanos não acreditam que a candidatura de Alckmin se torne competitiva, e que somente Doria teria “pegada” para enfrentar  com chances de êxito as posições radicalizadas da direita, representada por Jair Bolsonaro, e da esquerda, pelo candidato do PT.

Além da candidatura fraca, com poucas chances de crescimento, de acordo com as pesquisas, Alckmin também seria vulnerável a eventual delação premiada do operador tucano Paulo Preto, preso desde a semana passada. Além disso, ele é suspeito de receber doações ilícitas de campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.

O temor de tucanos experientes é que o envolvimento de Alckmin em denúncias acabe por inviabilizar o projeto político do PSDB em todo o País. Poderia ser letal para a sobrevivência do próprio partido.

O PSDB já estava preocupado com a própria atitude de Alckmin, que parece pouco focado no projeto presidencial, deixando de articular apoio de forças políticas de outros partidos. Acusam Alckmin de não haver assumido postura de candidato prestes a enfrentar adversários fortes, organizados, aguerridos.

Na mira do MPF
Tão logo Alckmin renunciou ao governo de São Paulo, perdendo foro privilegiado, procuradores do Ministério Público Federal passaram a demonstrar uma certa gana contra o tucano: requereu ao vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que remeta “com urgência” o inquérito sobre o ex-governador na Lava Jato.

As investigações sobre o tucano eram de competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o último dia em que permaneceu no Palácio dos Bandeirantes.

A pressa para a mudança de foro se deve, segundo os procuradores da força tarefa da Lava Jato no Estado, ao “andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade”. Na investigação, Geraldo Alckmin é suspeito de receber doações ilícitas de campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.