Teresa Britto pede afastamento imediato de diretor da MDER

Após o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) interditar a Maternidade Evangelina Rosa, alegando péssimas condições de funcionamento, a vereadora Teresa Britto (PV), recém eleita deputada estadual, fez duras críticas a atual gestão do hospital. “Primeiro tem que afastar imediatamente o direção de lá, foi minha sugestão e o encaminhamento que fiz ao Ministério Público”, comenta.

A parlamentar denuncia o déficit no quadro de profissionais atuando na maternidade, devido aos atrasos no pagamento. Além disso, ela afirma que muitas empresas estão deixando de fornecer materiais essenciais, como sabão e álcool, também por falta de recursos.

“Que a gestão seja compartilhada. Um conselho gestor com os técnicos da própria maternidade, porque eles mesmos estão insatisfeitos. A maternidade está descoberta, a escala de dezembro está sem profissional devido aos atrasos, estão devendo os plantões dos terceirizados”, dispara a vereadora.

Teresa Britto solicitou ainda uma intervenção do Ministério Público Estadual (MPE) e do Ministério Público Federal (MPF) no controle dos recursos destinados à maternidade, já que segundo ela, apenas 30% estariam sendo aplicados no hospital. “O restante ninguém sabe para onde estão indo”, pontua.

O alto índice de mortes, de recém nascidos e de mães, nas instalações da maternidade foi um outro fator para a decisão do CRM em interditar o prédio hospitalar, questão que também foi alvo duras críticas por parte da vereadora. “Pedimos também que seja feita uma investigação criminal, para responsabilizar as mortes anunciadas”, finaliza.

Por: Breno Cavalcante

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