Os artesãos estão satisfeitos com o crescimento das vendas neste período da chamada alta estação, quando aumenta a procura dos turistas pelas peças de artesanato nativo. No complexo do Porto das Barcas o movimento tem crescido muito e bem em relação ao mesmo período do ano passado.
Para a gerente de loja Eliane Aragão, muita gente já está na cidade e quebrou um jejum de poucas vendas de anos anteriores. Segundo ela, era costume a presença de turistas se dar antes do dia 10 de julho. Este ano as compras de peças de artesanato estão muito boas.
Eliane diz que na sua grande maioria o turista interessado em peças de artesanato vem de Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e São Luís. Todos interessados nas peças de palha, argila, conchas, quadros, roupas, peças personalizadas como as camisas pintadas pelo artista plástico Paulo Gaspar. “Eles gostam muito de lembrancinhas, que pesam menos na bagagem”, diz.
Mas o complexo do Porto das Barcas, mesmo em obras e sem expectativa para que sejam concluídas, reúne uma das maiores coleções de peças de artesanato em madeira, argila, tecidos, quadros, coleções, peças sacras, livros, peças confeccionadas pelos artistas plásticos Zé de Maria, os irmãos Paulo e Marcos Gaspar, Francisco Pedro, Daniel Mendes, Zilda Vaz e outros.
Na praça da Graça, na manhã desta quinta-feira, um grupo de artesãs estavam expondo seus produtos à venda. Eram peças na sua maioria confeccionadas com material reciclado, um diferencial muito forte e que agrada aos turistas. São oito mulheres que pertenciam a uma associação e que agora trabalham uma vez a cada mês, durante três dias.
Para Maria Livramento dos Santos, elas trabalham com autorização da prefeitura e se instalam de 7h30 até às 15h. o forte das peças são as bonecas de pano, garrafas pintadas, flores, panos de prato e outros adornos de tecido sintético, carrinhos, brincos, colares, quadros, pinturas em azulejos e outras matérias primas. Fotos: APM Notícias.