
“Queria ter o poder de cortar o abastecimento de água, mas não tenho. Mas como questão da água é algo mais sensível, nós vamos primeiro tentar fazer esses acordos administrativos para não ter que chegar a essa situação de cortar”, declarou o presidente da Agespisa.
Antônio Filho explicou que está sendo analisada a possibilidade de oferecer aos prefeitos o parcelamento das dívidas no mesmo molde dos acordos que vem sendo firmados com a Eletrobrás Distribuição Piauí. “Os órgãos públicos não tem a cultura de pagar água. Mas nós já estamos viajando para o interior e conversando com alguns prefeitos. Semelhante ao processo que existe hoje na Eletrobrás, que criou o parcelamento, nós vamos costurar esses parcelamentos”, afirmou.
A direção da Agespisa também promete buscar o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público para que os prefeitos sejam sensibilizados a pagar os débitos de água de seus municípios. De acordo com Antônio Filho, o pagamento das prefeituras é fundamental para que a Agespisa sobreviva como empresa.
“A dívida é dos municípios e a Agespisa para viver como uma empresa precisa arrecadar em cima daquilo que ela está fornecendo. Nós temos um prejuízo, uma dívida milionária de quase R$ 270 milhões para receber, dividida pelos 224 municípios do Piauí”, completou. O Dia