O governo de Rafael Fonteles tomou uma medida considerada positiva: passou a exigir o registro de ponto dos terceirizados indicados por políticos. Muitos desses trabalhadores têm carteira assinada por empresas de terceirização no estado, mas permanecem à disposição de parlamentares, sem cumprir de fato suas funções.

Segundo informações, há “fantasmas” que recebem R$ 1.500 mensais, sem exercer trabalho, especialmente líderes de bairros que não veem valor em trabalhar. A coluna está investigando a veracidade das indicações: somente dois parlamentares petistas teriam indicado cerca de 160 desses “fantasmas”. O problema grave é que alguns desses terceirizados não apenas não trabalham, como também participam de esquemas de rachadinha com políticos. Rafael Fonteles está sendo firme: ou esses terceirizados registram ponto, ou são desligados. O governador, nesse caso, tem razão. A decisão gerou grande repercussão e desconforto entre parlamentares e lideranças. (Silas Freire)