A omissão dos “parnaibanos raiz” coloca os “forasteiros” na linha de frente da política local

Já dizia o amigo João Silva Neto que transformaram a eleição em leilão, onde quem manda é o dinheiro. Já não importa o serviço prestado, um bom discurso, projetos identificados com os interesses da população… O que vale é o dinheiro. Quem paga mais, quem promete mais, quem mente mais. Há exceções à regra, claro.

Dos políticos que são parnaibanos “raiz”, que toda a cidade conhece e já estão em disputas há muito tempo, restam apenas o Mão Santa e o Zé Hamilton, que estão em final de carreira. O primeiro vestindo o pijama no final deste ano e o segundo, está com muito gás ainda para novos embates, se assim o desejar. E por que ao longo dos anos os velhos políticos não fizeram sucessores?! Não necessariamente um familiar, mas outro parnaibano que demonstrasse realmente amor pela cidade e não entrasse na vida pública apenas com o intuito de se dar bem, ficar rico.

O que falta a parnaibanos como o empresário Onofre Filho, por exemplo, participar da vida política da cidade, como retorno pelo muito que receberam de sua terra natal?! 

Não há sucessores de políticos como José Alexandre, Elias Ximenes, Alberto Silva, Dr. João Silva, etc. Mão Santa quer deixar como sucessora política a filha Gracinha, eleita deputada a peso de ouro, também utilizando a máquina pública, com todo o poder que ela tem na gestão municipal. Se tem futuro, ninguém sabe. Daí surgir o vácuo para entrarem na política local pessoas vindas de fora, porque até os vereadores da Parnaíba,  que aí estão, aqui nascidos, com 30 anos ou mais, no mesmo mandato, nunca tiveram coragem de alçar voos maiores. E por quê essa fescura agora de contestar a participação de “forasteiros” na política municipal? 

É preciso avaliar também a falta coragem dos “parnaibanos raiz”?! Será medo de serem rotulados também de ladrões, desonestos, como se generaliza atualmente todos os políticos? Mas é preciso que se diga: roubar dos cofres públicos não é obrigação. Há diferença entre servir e servir-se. Se a sua consciência está tranquila e você não a contraria com seus atos, siga em frente! (Por: Bernardo Silva)

 

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.