A segunda metade

Por:Arimatéia Azevedo

Amanhã é o primeiro dia da segunda metade do mandato do governador Wellington Dias (PT) ou, num dizer de quem deseja vê-lo fora da cadeira, o início do fim do mandato. Ainda há um longo percurso para a eleição, mas o tema deverá ser mais recorrente e sem dúvida vai nortear as ações políticas e administrativas de Wellington, inclusive com a chegada do PMDB ao governo, claro que com alguns dos mais suculentos nacos da administração. Porém, mais que as condições políticas que anulem a ação eleitoral futura dos adversários, o governador precisará equacionar problemas econômicos e financeiros de um Estado estrangulado por um custeio que nunca para de crescer – mesmo quando se estancam reajustes salariais e se empurram para adiante as contratações de pessoal em áreas como saúde, educação e segurança pública, esta última com o pior desempenho nos serviços mais essenciais prestados pelo Estado. Será preciso, portanto, atuar para que o ano de 2017 produza resultados para além das expectativas em todas as áreas – o que requer uma engenharia financeira ainda mais eficaz e, com maior volume de investimento, seja com recursos de empréstimos, como pretende o governo, seja com o esforço fiscal para que o custeio não coma todo o dinheiro das receitas tributárias e de transferências federais.

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