Diversos profissionais aprovados em concurso público da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foram até o Ministério Público do Piauí (MP-PI) reclamar a não convocação para assumir os cargos na instituição.
Em entrevista exclusiva ao OitoMeia, Fagner Sousa afirmou que a UESPI se mostrou favorável à nomeação, chegando a argumentar pela falta de professores na universidade, mas cabe ao Governador Rafael Fonteles (PT) assinar a convocação dos concursados.

“A Uespi fez a parte dela e o governador não assina. Na quinta-feira realizamos uma reunião com o pessoal da reitoria. Aí a Administração Superior enviou a lotação e as justificativas ao Governo da falta de professores e do porque é de suma relevância a contratação de professores efetivos para o andamento e qualidade da instituição”, comentou.
O concurso, disse Fagner, terá vencimento no dia 3 de janeiro de 2026, a menos de um mês. O promotor do Ministério Público, Flávio Abreu Júnior, já fez uma petição ao Poder Judiciário quanto à urgência da nomeação e cumprimento da decisão judicial da Ação Civil Pública.

“Na sexta, levamos esses documentos ao Ministério Público, ao promotor Flávio que fez uma petição ao Poder Judiciário quanto à urgência da nossa nomeação e do cumprimento da decisão judicial da Ação Civil Pública, pedindo celeridade no processo. A UESPI já encaminhou ao governo a lotação e as disciplinas que estão em aberto precisando dos professores classificados e até agora o governo não quer obedecer a decisão judicial determinada na ação civil pública de nomear todos os classificados. O concurso vence dia 3 de janeiro de 2026”, concluiu Fagner.
O outro lado
O OitoMeia contactou o Governo do Estado mas não obteve nenhum retorno até o fechamento desta matéria. O espaço permanece disponível para o pronunciamento em relação ao tema. (Guilherme Freire)