Assembleia realiza sessão para lembrar tragédia de Algodões

Deputado Marden Menezes propôs a sessão especial para lembrar os sete anos do rompimento da Barragem de Algodões

A Assembleia Legislativa do Piauí realiza amanhã, às 10 horas, uma sessão especial para lembrar os sete anos do rompimento da Barragem de Algodões, em Cocal da Estação (280 quilômetros ao norte de Teresina), completados na última sexta-feira, dia 27. A proposição é do deputado Marden Menezes (PSDB). A sessão contará com a presença de representantes da Avaba (Associação das Vítimas e Amigos das Vítimas da Barragem de Algodões) e de famílias que foram atingidas pelo rompimento.

Representantes das comunidades de Cocal e de Buriti dos Lopes também estão organizando caravanas para participar. A tragédia de Algodões ocorreu no dia 27 de maio de 2009, causando a morte de nove pessoas na hora e deixando uma desaparecida, que foi encontrada morta depois. Mais de mil pessoas ficaram desabrigadas nas cidades de Cocal e Buriti dos Lopes. Perderam tudo o que tinham. O rompimento deixou um rastro de destruição em mais de 100 quilômetros de extensão nas duas cidades. 
Segundo a Avaba, mais de 15 pessoas morreram nos cinco anos seguintes ao rompimento devido a doenças e complicações decorrentes do rompimento da barragem. O deputado Marden Menezes disse ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que propôs a sessão especial para lembrar a tragédia e também para alertar o poder público sobre os problemas que centenas de famílias de Cocal e Buriti dos Lopes ainda sofrem por conta do rompimento da barragem. “Todos os anos fazemos essa sessão como uma forma de demonstrar que o Poder Legislativo não esqueceu esta que foi a maior tragédia do Piauí nos últimos 50 anos”, disse.

Para Marden Menezes, a sessão é também um espaço para as famílias se manifestarem e cobrarem do Governo do Estado e do Poder Judiciário providências para corrigirem a situação que vivem hoje. “Sete anos depois do ocorrido, as famílias ainda não receberam a indenização determinada pela Justiça e sobrevivem hoje da pensão que recebem do Governo do Estado, cujo pagamento, infelizmente, está sempre atrasado”, reclamou o deputado.(Diário do Povo)

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