Audiência Pública na Câmara discute revisão do Plano Diretor do Municipal

A primeira audiência pública na Câmara, proposta pelo vereador Irmão Marquinhos, para a apresentação da proposta de revisão do Plano Diretor do Município de Parnaíba, nesta terça-feira (11), teve a presença de representante do Ministério Público do Piauí (MP-PI), da secretaria do meio ambiente, superintendente do IPHAN, entidades representativas de classe e representantes da sociedade, que tiveram oportunidade de se pronunciar, expor ideias, sobre a proposta de revisão do plano, contribuindo desta forma com as discussões.

O autor do requerimento, vereador Irmão Marquinhos, destacou a importância da atualização do plano diretor, lembrando que “nossa cidade cresceu de forma gigantesca nos últimos anos e nós entendemos que esse tema tem uma utilidade muito importante para a cidade. Por conta disso, nós promovemos essa audiência pública para debatemos sobre o assunto que é do interesse de todos”, disse o vereador.

Outro ponto que ganhou destaque na audiência a situação do descumprimento da Lei do Silêncio.  Para o promotor de justiça, Cristiano Peixoto, a audiência foi  o pontapé inicial e que o próximo passo vai depender dos vereadores, que são representantes do povo.

“Agora é realizar um estudo na legislação, que é o plano diretor de Parnaíba, e fazer novas adequações do plano, com definições. Definirzoneamentos, bairros, tratamento acústico para os bares e os locais onde pode haver grandes eventos que não sejam mais no centro da cidade, ou seja, para que fiquem determinadas as zonas e os locais onde os grandes eventos não podem acontecer”, disse o promotor de justiça.

O vereador Carlson Pessoa, que esteve presente, ressaltou a importância da discussão pelos diversos autores da causa. “Estamos tratando do Plano Diretor, onde vários aspectos serão tratados em outras audiências. Hoje foi a primeira, provocado pelo Ministério Público e que teve a participação essencial com a Câmara dos Vereadores e interessados. Por exemplo, na questão de carro de som, é preciso que se dê uma olhada com maior carinho, inclusive na lei do plano diretor, onde alguns dados deverão ser mudado urgentemente, para que eles (os interessados) tenham maior legitimidade de continuar trabalhando. E aí nós faremos o possível para que a categoria tenha condição de trabalho”, pontuou.