Bienal do Livro de São Paulo deve atrair 700 mil visitantes.

 

 

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou nessa sexta-feira (3) na capital paulista com expectativa de atrair 700 mil pessoas durante os 10 dias do evento, mesmo público do ano passado.

 Em sua 25a edição, a feira traz 197 expositores ao Pavilhão de Exposições do Anhembi, em uma área de 75 mil metros quadrados. A atual edição da Bienal, cujo investimento girou em torno de R$ 32 milhões, espera ajudar a reverter a retração do mercado editorial estimada em 25% nos últimos 10 anos.

João Scortecci, diretor editorial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf, disse que o setor enfrentou momentos difíceis na última década. “As editoras começaram a diminuir as tiragens, não fazer todos os títulos e, principalmente, não imprimir a reedição, que é muito importante para o mercado, pois os custos de produção da obra são absorvidos na edição anterior”, explicou.

Livrarias segmentadas

A situação econômica do país, com redução de consumo e diminuição na compra de livros didáticos por parte do governo, foram fatores que contribuíram para o cenário negativo, na avaliação de Scortecci. Desde 2017, o número de gráficas reduziu de 22 mil para 18 mil.

O diretor da Aigraf acredita que o modelo atual de grandes livrarias deve acabar no futuro. “As megalojas em shoppings não têm como se sustentar, são espaços muito caros. Então, precisamos fazer o que aconteceu na França e outros países, a volta das livrarias segmentadas de pequeno porte.”, disse. Fonte: Agência Brasil. Fotos:JHD/ PBaixada. Edição: APM Notícias.

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