
O deputado federal Jair Bolsonaro, do PP fluminense, tem problema semelhante ao do presidente latino-americano da Chevron: não vê (ao menos não se vê), ouve qualquer bobagem e fala sem parar. A última é insinuar que a presidente Dilma Rousseff é homossexual. Não é; se fosse, não haveria problema (o grande romano Júlio César, militar como Bolsonaro, que como Bolsonaro se dedicou às atividades políticas, só que com competência, dizia-se ‘marido de todas as mulheres e mulher de todos os maridos’).
Só que ninguém tem nada com isso – muito menos a população brasileira, que paga excelentes salários a ele para se preocupar com temas menos fúteis. Mas Bolsonaro parece incorrigível em sua mania de atacar os gays. E nem deveria: este colunista é do tempo em que fazer depilação, como mostram as fotos de Sua Excelência, equivalia a usar salto alto. Magno Martins