Apatia na luta contra o crack
É triste diante da catastrófica proliferação indiscriminda das cracolândias que se exista apatia. Não é só questão de polícia, estes são presentes, mas de uma política pública de alerta envolvendo áreas de prevenção: mídia, educação e saúde. Urge uma propaganda maciça na TV e rádio alertando quanto a rápida e total destruição da vontade, do eu, do usuário. A probabilidade de na PRIMEIRA “cachimbada” tornar-se viciado é de quase 100% . É degradante ver mães rebuscando calçadas sujas, puxando lençóis velhos, vagando entre usuários entorpecidos, desconexos, alguns aparentando zumbis.
Eduardo Sobreira Muniz
Rio de janeiro – RJ