Vice-governador Zé Filho
O vice-governador Zé Filho (PMDB) está bem à vontade no papel de pré-candidato a governador. Claro que apenas se for o titular do Palácio de Karnak com eventual e cada vez mais certa desincompatibilização de Wilson Martins (PSB) para ser candidato ao Senado.
O PMDB, em um cenário em que volte a ocupar a principal cadeira do Executivo estadual, já deu sinais de que não há espaço para negociação – a não ser para um lugar de vice, oferecido ao PT, que por ter o pré-candidato melhor posicionado nas sondagens eleitorais, obviamente que não topa a inversão de papeis.
Tanto o vice-governador quanto o senador Wellington Dias, este já declaradamente candidato em 2014, estão em campanha, ainda que se esforcem para negar o óbvio estampado todos os dias na mídia. No espectro da oposição, único nome disponível, o de Silvio Mendes, mantém uma postura discreta e silenciosa. Não faz campanha, embora seu nome esteja sempre em qualquer lugar onde se discuta a sucessão estadual. Silvio poderá deixar o PSDB logo após a convenção do partido para escolha da nova direção estadual, que caberá ao deputado estadual Marden Meneses, um tucano de pena nova, cujo pai, o ex-prefeito Luís Meneses, de Piripiri, tem um histórico de troca de partidos. Espera-se, com efeito, que seja o começo de julho um ponto de partida para que também Silvio Mendes se lance na grande aventura da caça ao voto.Por: Arimatéia Azevedo
