Morre Guilherme de Pádua aos 53 anos

Morreu na noite deste domingo (6), aos 53 anos, em Belo Horizonte, Guilherme de Pádua. O ex-ator faleceu, subitamente, em sua casa, vítima de um infarto. Na década de 90, Guilherme foi condenado pelo assassinato de Daniela Perez, filha da autora Glória Perez. Na época, Pádua e Daniela contracenavam na novela “De Corpo e Alma”, da TV Globo.

A informação da morte foi confirmada pelo Pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em uma live no Instagram, na noite deste domingo.

“Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer“, relatou Márcio. “Ele já estava conosco há 15 anos, e o trabalho pastoral dele era justamente cuidar de outros ex-detentos“, detalhou o pastor.

Bolsonaro insinua que ainda não se deu por vencido na eleição

Em rápida entrevista concedida ontem a apoiadores que o aguardavam no portão do Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro insinuou que ainda não se deu por vencido na eleição, ainda não reconheceu o resultado e pretende, “em breve” tomar medidas a respeito.

— Brevemente teremos as consequências do que está acontecendo — disse ele.

Veja a declaração do presidente:

Com informações da Agenda do Poder

Petrobras rica tem gastos milionários com viagens

Fachada da Petrobras – Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras.

Revelado o lucro astronômico da Petrobras de quase R$46,1 bilhões no último trimestre, entre julho e setembro, surpreende também o valor que a companhia torrou com viagens no mesmo período. Entre idas e vindas de funcionários a lugares como Miami, Londres, Nova Iorque, Lisboa e Amsterdã, a petroleira desembolsou quase R$7,25 milhões em passagens aéreas e diárias para funcionários de diversos escalões.

Mandou ver

A viagem mais cara foi a de Raphael Andrea Ayres, por sete dias, à Cidade do Panamá (Panamá): foram consumidos R$91,7 mil.

Segue o ranking

Leva a prata Felipe Moreira Matoso Pereira Gomes, que passou 7 dias em Atlanta, Estados Unidos, numa viagem que custou de R$46,7 mil.

Bronze de ouro

A viagem da gerente Carla Dodsworth Albano Miller para Nova York (EUA), por cinco dias custo R$ 45,3 mil à estatal.

Já o cidadão…

Enquanto a turma viajava ao exterior, por aqui a Agência Nacional do Petróleo chegou a registrar gasolina a R$ 9,28/litro.(Cláudio Humberto)

Transição na Educação

O futuro secretário estadual de Educação, Washington Bandeira, e o atual titular da pasta, Ellen Gera, se encontraram nesta sexta-feira (04), para uma reunião de apresentação e cortesia. O novo gestor da pasta- que é juiz do Trabalho e vai se desvincular do cargo- foi anunciado na última quinta-feira (03) pelo governador eleito Rafael Fonteles.

 A pauta do encontro foi a transição colaborativa e as prioridades para a próxima gestão, em especial a aceleração das políticas educacionais modernas e dos avanços no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) , na educação em tempo integral e educação profissional e tecnológica, pontos importantes do plano de governo de Rafael Fonteles. 

Temas como a valorização dos profissionais e o fortalecimento da infraestrutura das escolas e outros equipamentos públicos da rede estadual de educação também foram discutidos no encontro.(Elivaldo Barbosa)

Chico Lucas diz que serviço de inteligência será priorizado na gestão de Rafael

O advogado Chico Lucas, que irá assumir a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSPI) em 2023, afirmou que, o serviço de inteligência será priorizado na gestão de Rafael Fonteles.

“O Rafael Fonteles, quando estava na campanha, se comprometeu a pessoalmente cuidar da Segurança Pública, então a nomeação do seu Coordenador-geral para a Secretaria mostra que ele vai tratar isso com muita seriedade e vai tocar esse assunto pessoalmente, muito próximo da nossa gestão, foi esse o compromisso que ele fez, dando autonomia para as decisões e principalmente buscando resultados”, disse.

Chico Lucas reforçou o compromisso de Rafael de criar nove delegacias, sendo quatro delas na capital e cinco no interior do Estado, especializadas no combate ao crime organizado e facções.

“Rafael fez o compromisso de criar 9 delegacias de combate ao crime organizado e facções. No primeiro ano serão 4 em Teresina e 5 nos interiores. Apesar da violência ser universal, quando nós olhamos os números, a maior parte dos crimes acontecem nos grandes centros, então a atenção do estado tem que ser voltada para as maiores cidades, então nós vamos criar essas delegacias principalmente em Teresina e Parnaíba, acredito que nos seis primeiros meses”, finalizou.

Ciro Nogueira estaria querendo encontro com Wellington Dias; ex-governador nega contato

Ciro Nogueira e Wellington Dias quando eram aliados

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, já está querendo agendar um encontro com o provável futuro chefe daquela pasta, o também piauiense Wellington Dias, um dos responsáveis pela fragorosa derrota de Ciro e Jair Bolsonaro nas eleições de outubro passado, no Piauí.

A informação foi repassada ao blog por um importante e respeitado piauiense que trabalha atualmente no gabinete do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Ele teria obtido a informação de um auxiliar de Ciro no Ministério da Casa Civil.

O encontro seria institucional para tratar de assuntos oficiais do atual com o futuro governo. Ciro é o principal representante do Governo Bolsonaro para interlocução com a equipe de transição para o Governo Lula, que começa em 1º de janeiro de 2023.

Em contato com o titular do blog, o Wellington Dias disse que ainda não recebeu qualquer mensagem de Ciro. “Realmente ainda não, mas sou da Coordenação da Transição do Lula ele do governo Bolsonaro. Amanhã quem vai estar com ele é o Vice Geraldo Alckmin”, disse o senador eleito.(Luiz Brandão)

Planalto espera caçada a Bolsonaro como a Trump

Presidente da República Jair Bolsonaro, durante jantar com o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Foto: Alan Santos/PR

No Palácio do Planalto se consolida a certeza, entre assessores de Jair Bolsonaro, de que ele precisará do suporte de aliados no Congresso, de advogados afiados e de muita resiliência para enfrentar a “caçada” à qual será submetido, semelhante à adotada nos EUA contra Donald Trump. E terá também tribunais ainda cheios de mágoas. Até porque, líder da oposição e forte candidato em 2026, ele é alvo a ser ‘abatido’. Deve sofrer inquéritos eternos, julgamentos, CPIs, operações policiais etc.

Esperando o pior

O próprio Bolsonaro admitiu, em entrevistas a um podcast, que, no caso de derrota, teria se se preparar para o pior: “vão tentar me prender”.

Assassinato de reputações

A estratégia do PT deve seguir a que foi descrita por Romeu Tuma Jr., ex-secretário nacional de Justiça, no livro “Assassinato de reputações”.

Hostilidades

Além das ações de um informal “Ministério de Vinganças e Retaliações”, Bolsonaro terá de continuar encarando tribunais que lhe são hostis.

Sangue nos olhos

Os próprios políticos ligados ao futuro presidente Lula não levam a sério suas palavras de “união dos brasileiros” etc. Têm sangue nos olhos.(Cláudio Humberto)

Regina Sousa assina decreto e monta equipe de transição para governo de Rafael Fonteles

A governadora do Piauí, Regina Sousa (PT) assinou decreto autorizando que todos os órgãos e entidades da administração pública se disponha no processo de transição governamental para a gestão do governador eleito Rafael Fonteles (PT). O decreto foi publicado na edição dessa sexta-feira (04) do Diário Oficial do Estado.  

Regina Sousa assinou portaria nesta quarta-feira (25)Foto: Reprodução/YouTube

De acordo com o decreto a transição tem como objetivo garantir as condições para que Rafael Fonteles possa receber todos os dados e informações do atual secretário da pasta, processo este que começou a partir da proclamação do resultado que elegeu Fonteles como novo governador do Piauí ainda no primeiro turno. O decreto também informa a equipe de transição governamental, composta por quatro membros. 

Regina Sousa escolheu dois secretários escolhidos pelo novo governador, sendo eles o professor Washington Luis de Sousa Bonfim e o auditor Emílio Joaquim de Oliveira Júnior, secretários de Planejamento e da Fazenda, respectivamente. Os outros nomes que compõe a equipe de transição do governo são de Ariane Sídia Benigno da Silva Felipe, atual secretaria da Administração e Previdência e Rejane Tavares e Silva, atual secretaria do Planejamento. (Eduardo Amorim)

Sem ministérios: Lula prefere Wellington Dias, Flávio Dino e Camilo Santana no Senado

O presidente eleito sabe das dificuldades que enfrentará na relação política com o Congresso Nacional. No Senado, a oposição terá Hamilton Mourão, Sérgio Moro, Flávio Bolsonaro e Cia.

W. Dias e Flávio Dino

As condições para a governabilidade exigem parlamentares com estilos que vão de articuladores políticos com experiência e alinhamento ideológico a tropa de choque. Informações do núcleo próximo ao presidente eleito dão conta de conversas de Lula com os três senadores eleitos sobre a importância da missão no parlamento superior à presença no ministério. Hoje o senador eleito Wellington Dias ocupa uma espécie de líder do presidente eleito na transição junto ao Congresso Nacional através das discussões em torno do Orçamento Geral da União para 2023.(Elivaldo Barbosa)

Rafael Fonteles anuncia Antonio Luiz para a Secretaria de Saúde e Emílio Junior para Sefaz

O governador eleito do Piauí, Rafael Fonteles (PT), acaba de anunciar em suas redes sociais que o atual secretário de Fazenda (Sefaz), Antônio Luiz Soares, deixará o cargo e irá comandar a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Anteriormente, Rafael havia comunicado que Antônio Luiz iria permanecer na Fazenda.

“Agradeço novamente ao auditor Antonio Luiz Soares Santos por aceitar uma nova missão: ser Secretário de Saúde do Estado do Piauí. Ao longo dos últimos 2 anos, Antônio Luiz contribuiu bastante para a gestão da Sesapi, mesmo estando vinculado a Sefaz”, postou o governador eleito.

Antonio Luiz é auditor fiscal da Sefaz-PI há 28 anos e já ocupou cargos de superintendentes de Gestão, superintendente da Receita Estadual e superintendente do Tesouro Estadual.

Ele ainda anunciou que o auditor Emílio Joaquim de Oliveira Júnior, atual Superintendente de Gestão da Sefaz, será o novo Secretário de Fazenda do Estado do Piauí.

Emílio Júnior é mais um técnico indicado por Rafael Fonteles para um das principais pastas do governo. Ele tem formação superior em Ciências Contábeis e é professor do Instituto Federal do Piauí.
Até o momento já foram confirmados os seguintes nomes:

Antônio Luís: Secretaria de Estado da Saúde; Chico Lucas: Secretaria de Segurança; Ellen Gera: Agência de Tecnologia da Informação; Emílio Júnior: Secretaria de Fazenda;Regina Sousa: Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos; Washington Bandeira: Secretaria de Educação; Washington Bonfim: Secretaria de Planejamento.(piauihoje)

Simone Tebet é ameaçada de morte

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reforço de segurança e escolta da Polícia Legislativa após receber ameaças de morte. 

A informação foi publicada nesta sexta-feira (4) por Veja. “Depois de entrar de cabeça na campanha de Lula, a senadora Simone Tebet passou a ser alvo de ataques raivosos de bolsonaristas, principalmente pelas redes sociais. As ameaças, inclusive de morte, aumentaram drasticamente nos últimos dias e obrigaram a parlamentar a agir”, diz um trecho da reportagem. 

A emedebista pediu um tipo de escolta que geralmente serve para senadores em viagens e eventos públicos fora de Brasília (DF). No caso de Simone, a polícia ficará 24 horas na escolta dela, onde quer que ela esteja

A parlamentar apoia o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A senadora ficou na terceira posição na disputa pela Presidência da República este ano, com 4,16% dos votos válidos no primeiro turno. O petista ficou na primeira posição, com 48,43%, e Jair Bolsonaro (PL) em segundo lugar, com 43,20%.

No segundo turno, o ex-presidente venceu com 50,9%, contra 49,1% do candidato à reeleição.

PT deve ampliar o aumento real e reajustar salário mínimo para R$ 1.319 no 1º ano de Lula

O valor do salário mínimo pode chegar a R$ 1.319 no próximo ano, segundo a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após reunião realizada no Congresso Nacional nessa quinta-feira (3), o grupo responsável pela transição de governo confirmou, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, que avalia conceder um aumento real do piso nacional ainda mais elevado em 2023, em relação ao que vinha sendo discutido. 

Hoje, a proposta orçamentária (PL) prevê um reajuste de 7,41%, passando dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.302. Mas, o plano preliminar do PT indica que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.319. Durante a campanha eleitoral, Lula prometeu retomar a política de valorização do salário mínimo implementada em 2004, mas descontinuada em 2019 por Bolsonaro. De acordo com o ex-governador do Piauí e senador eleito Wellington Dias (PT-PI) a nova regra deve considerar a média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos cinco anos. O cálculo é que ela resultaria, em 2023, em um aumento de cerca de 1,3% acima da inflação. 

A ideia para o primeiro ano do governo Lula, segundo a equipe de transição, é aplicar esse percentual de aumento real sobre o valor já previsto na proposta orçamentária. O que garante uma alta de 1,3% sobre os R$ 1.302. O reajuste deve corrigir o arrefecimento da inflação de agosto para cá que, na prática, poderia resultar em um piso menor do que os R$ 1.302 propostos em agosto pelo governo Bolsonaro. Além disso, os parlamentares que participaram da reunião de transição nessa quinta afirmam que o reajuste mais elevado em 2023 compensará parte do período em que o salário mínimo ficou congelado em termos reais pela atual gestão. 

Último aumento real foi em 2019

O último aumento real do salário mínimo foi concedido no início de 2019, quando pela última vez foi aplicada a política de valorização do piso nacional. Desde 2020, o governo Bolsonaro corrige o patamar mínimo de remuneração levando em conta apenas a inflação, garantida pela Constituição Federal. 

O acréscimo do salário mínimo vai constar na Proposta de Emenda à Constituição, que vem sendo chamada de “PEC da Transição”. A medida deve abrir espaço no orçamento do próximo ano para garantir também o pagamento de benefícios sociais. Entre eles, a manutenção do Auxílio Brasil a R$ 600. A ideia da equipe é que com a “PEC da transição” sejam autorizadas despesas acima do teto de gastos para evitar um apagão social no próximo ano. 

As propostas devem ser submetidas ao presidente eleito na segunda-feira (7) para apresentação da PEC ao relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) já na terça (8). A proposta deverá tramitar em paralelo ao projeto orçamentário. (Com informações do Brasil de Fato) 

Wellington Dias adianta que PEC vai permitir continuidade de auxílio de R$ 600

O senador eleito Wellington Dias e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, que estão coordenando as adequações da proposta orçamentária 2023, participaram, nesta quinta-feira (3), de reunião de trabalho com o relator do Orçamento da União para 2023, senador Marcelo Castro, e a equipe de transição para dar início ao processo de reconstrução do Brasil. A proposta deve ser adequada ao plano de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.  
Dentre os principais pontos, estão as medidas que devem ser tomadas para a garantia do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de janeiro, já que o governo Bolsonaro não colocou os recursos no orçamento.

Como solução, foi sugerida apresentação de uma PEC, Proposta de Emenda Constitucional, como foi feito no caso dos precatórios, para garantir a continuidade do auxílio no valor de R$ 600.  Também são prioridades a retomada de investimentos no programa Farmácia Popular, a manutenção da desoneração dos combustíveis, a correção da tabela do Imposto de Renda e a diminuição da fila do SUS.  
Wellington Dias explicou que os ajustes na peça orçamentária agora irão depender de um entendimento com o Congresso Nacional. “Encontramos muita boa vontade do relator e presidentes da Câmara e do Senado para um diálogo voltado para as várias emergências do Brasil. Ao mesmo tempo, uma proposta de emenda à Constituição cria uma excepcionalidade para criarmos condições legais de conseguir os recursos necessários. Vamos seguir nesse caminho para começar a reconstruir o nosso Brasil”, acredita o senador eleito pelo PT do Piauí.

Fonte: Parlamento Piauí

Piauí deixará de arrecadar R$ 1 bilhão em impostos em 2023, prevê Lei Orçamentária

O Governo do Piauí deverá perder no próximo ano um total de R$ 1 bilhão na arrecadação de impostos, segundo a previsão da equipe econômica do Palácio de Karnak e apresentada na Lei Orçamentária Anual (LOA), que começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). 

Foto: Assis Fernandes / O Dia 

A queda na arrecadação será provada pelas mudanças realizadas neste ano na base de cálculo do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), sancionada pela governadora Regina Sousa (PT) em setembro.

De acordo com o texto encaminhado pelo Governo, a redução dos impostos deverá provocar dificuldades na ampliação de gastos com folha de pagamento, precatórios e complementação de recursos para a previdência, isso porque os valores arrecadados com impostos proporciona receitas sem vinculação legislativa obrigatória. 

Por outro lado, a LOA apresenta uma expectativa de que a queda na arrecadação seja compensada com as transferências correntes, que podem crescer até R$ 1,9 bilhão. Esse tipo de valor, contudo, são vinculados a programas específicos. O governo aguarda também que a economia volte a crescer após os efeitos da pandemia.

“Espera-se que a economia saia da retranca, que ela possa dar uma crescida, uma retomada, então isso certamente vai gerar mais arrecadação. E outra é o remanejamento de recursos. Acredito que o próprio Governo Federal deverá fazer uma injeção maior”, disse o deputado Limma.

O LOA deverá ser debate em audiência pública na Assembleia na próxima segunda-feira (07/11). O relator da matéria, o deputado Franzé Silva (PT), apresentou um calendário de atuação para que o plenário vote o texto até o mês de dezembro. (Otávio Neto/O Dia)

Indicações no governo Rafael serão via deputados estaduais; federais se queixam

O governador eleito Rafael Fonteles (PT) decidiu que os espaços políticos na sua gestão serão indicados pelos deputados estaduais, deixando de fora os federais. A esses, ele teria avisado que devem se resolver em Brasília, fazendo a divisão dos cargos federais no Piauí, como as superintendências regionais do Dnit, Ibama, Dnocs, INSS, Conab, Incra e outros.


Rafael Fonteles (Foto: Eduardo Amorim/Lupa1)

A medida não tem agradado os parlamentares federais, que entendem que também ajudaram na campanha local e que precisam fazer indicações para cargos na gestão estadual. A informação foi apurada pelo Lupa1 nos bastidores, porém, confirmada publicamente pelo deputado federal Júlio César Lima (PSD) na manhã desta quinta-feira (3).

“Há um entendimento do futuro governador de dar uma participação a todos e o critério que ele adotou foi através das lideranças estaduais, dos deputados estaduais. Ele está fazendo a composição deste time, já anunciou alguns e nós esperamos que ele reconheça a grandeza do nosso partido, da votação minha e do Georgiano, que fomos os deputados mais votados desta eleição. Que ele dê uma participação proporcional à grandeza da nossa participação na eleição”, falou Júlio, que também não se agrada da medida.


Deputado federal Júlio César (Foto: Eduardo Amorim/Lupa1)

Como Lula foi eleito presidente, a intenção de Rafael Fonteles é que os deputados federais se contemplem na divisão dos cargos federais, mas as contestações a essa decisão são muitas. 

Alguns citam, por exemplo, o caso do senador Marcelo Castro (MDB), que deve ficar com a indicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) no Piauí, mas que tem atualmente a indicação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Se o critério adotado por Rafael prosperar, eles cobram que Marcelo então abra mão do DER, já que ele integra a bancada federal e ainda tem um filho eleito deputado federal.

A situação da deputada federal Rejane Dias (PT), mulher do senador eleito Wellington Dias, também é citada por alguns aliados. Rejane mantém várias indicações na gestão estadual desde quando o marido era governador.

COTA PESSOAL DE RAFAEL
As primeiras indicações feitas Rafael Fonteles apontam que ele não vai abrir mão de ter parte importante do secretariado composto por indicações técnicas, da sua cota pessoal, diferente do loteamento político do Estado praticado nos governos de Wellington Dias (PT). 

Apesar de confirmar que seu governo terá também a parcela política, Rafael sinaliza, pelo menos nas suas primeiras escolhas, que não vai entregar pastas com ‘porteira fechada’ para aliados serem ‘donos’, como aconteceu ao longo das gestões anteriores do PT.(Gustavo Almeida)

Regina Sousa participa de primeira reunião com equipe de transição

A governadora Regina Sousa participou, nesta quinta-feira (03), da primeira reunião com a equipe que fará a transição da atual para a futura gestão, do governador eleito Rafael Fonteles. A reunião aconteceu no Palácio de Karnak, onde a chefe do Executivo e os secretários de Estado de Governo (Segov), Antônio Neto, e do Planejamento (Seplan), Rejane Tavares, receberam o coordenador Chico Lucas e o cientista político Washington Bonfim.

No primeiro encontro oficial foi estabelecido um calendário que seguirá até o dia 11 de novembro para que todos os órgãos da Administração Direta e Indireta enviem relatórios com informações setoriais à equipe de transição. Entre as pautas discutidas está também o orçamento para 2023.De acordo com Antônio Neto, Rafael quer dar continuidade ao trabalho que foi iniciado na gestão de Wellington Dias e Regina Sousa. Ele falou também sobre a situação econômica do estado.

“Ele quer uma continuidade, até porque é, praticamente, o mesmo governo. A situação econômica do estado está sob controle, estamos equilibrados, vamos fechar o ano com as contas em dia, vamos pagar décimo terceiro, os fornecedores estão sendo pagos, mesmo com todos os problemas que enfrentamos durante esse ano. Apresentamos ainda os nomes que irão compor a equipe de transição”, afirmou o secretário de Governo.

Na reunião foram definidos ainda os nomes que irão compor a equipe de transição, que serão o secretário Antônio Neto, a secretária Rejane Tavares, a secretária da Administração (Sead), Ariane Benigno, o superintendente de Gestão da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Emílio Junior, Chico Lucas e Washington Bonfim. A equipe irá reunir no anexo do Palácio de Karnak, conhecido como Karnakinho.

Chico Lucas, coordenador da equipe de transição, ressaltou que a transição será realizada de forma tranquila. “Será uma transição tranquila, até porque o governo Wellington, Regina e Rafael fazem parte do mesmo campo político. Rafael conhece as contas do Estado por ter sido, até 2022, secretário da Fazenda, boa parte da equipe de transição também fez parte do governo. Então, será tranquilo, muito mais para tomarmos ciência das ações e fazer um planejamento para os próximos anos, mantendo a política das ações com o social e planejar as metas para 2023”, disse.

Washington Bonfim, que assumirá a Secretaria de Planejamento, disse que o novo governo não terá nenhuma mudança “radical”. Mas, deve seguir com projetos bem-sucedidos que já estão em execução, alinhados com o plano de governo definidos na campanha de Rafael.(pensarpiaui)

Antonio Luiz pode deixar a Fazenda e comandar a Secretaria de Saúde

No xadrez do governador eleito, Rafael Fonteles (PT), uma mudança é discutida para evitar interferência política na Secretaria de Saúde, pasta vital para a vida dos piauienses.

Rafael Fonteles, segundo apurou o Cidadeverde.com, já colocou para os aliados que a Saúde é uma pasta inegociável. O governador eleito quer colocar um nome técnico, de sua extrema confiança, para fazer uma gestão de metas, já que a Saúde é o terceiro maior orçamento do estado, equivalente a R$ 2,1 bilhões.

O nome que está cotado para assumir a Secretaria de Saúde é o auditor fiscal Antonio Luiz, atual secretário Estadual de Fazenda, que já havia sido anunciado por Rafael que permaneceria na pasta.

Antonio Luiz é um secretário atuante, gestor respeitado no estado e que tem plena confiança de Rafael. Na gestão de Rafael Fonteles, na Fazenda, Antonio Luiz era o superintendente de Gestão, uma espécie de subsecretário que tem a autoridade de substituir o secretário durante as ausências.  

No lugar de Antonio Luiz ficaria Emílio Júnior, atual superintendente de Gestão da Secretaria de Fazenda. Emílio Júnior, que é irmão do vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), é também um nome de confiança de Rafael e de extrema competência.

O governador eleito deverá confirmar as mudanças nos próximos dias. Até o final do mês, Rafael quer anunciar todo o secretariado.

A informação que o Cidadeverde.com obteve que é o deputado estadual, Fabio Novo, será o líder do governo na Assembleia Legislativa.

Para a Educação estaria cotado o juiz do Trabalho, Washington Bandeira, na Administração, o professor Samuel Nascimento e na Secretaria de Governo, o advogado Marcelo Noleto.   O jornalista Mussoline Guedes deverá comandar a Comunicação.  

O governador faz mistério sobre os próximos nomes. Até agora Rafael Fonteles anunciou a governadora Regina Sousa na Sasc, Chico Lucas na Segurança, Washington Bonfim no Planejamento e Antonio Luiz na Fazenda. 

As indicações mostram um claro recado que o governador eleito chamará para si as pastas e terá um maior controle, quebrando uma cultura de interferência em pastas que deveriam ser técnicas.(Flash Yala Sena)

Florentino Neto e Francisco Costa têm agenda conjunta em Brasília dia 7

Os deputados federais eleitos Florentino Neto e Francisco Costa, ambos do PT, têm agenda conjunta na próxima segunda-feira (7) em Brasília. Ambos irão participar de reunião da Bancada da CNB, que é a corrente do PT da qual eles fazem parte.

 Os parlamentares eleitos também participam de reunião ampliada da Bancada do PT, onde estarão presentes os atuais deputados e os já com mandato. Tudo na segunda-feira. 

Na manhã de quarta-feira (2), Florentino e Costa tiveram uma conversa prévia e alinharam os eventos de segunda. Eles foram eleitos pela federação entre PT, PV e PCdoB. Ambos para um primeiro mandato.

Fonte: Jornal Meio Norte

Wellington Dias diz que salário mínimo subirá até 1,4% acima da inflação em 2023

Ex-governador do Piauí, Wellington Dias

Cotado para comandar o Ministério da Fazenda no terceiro governo Lula, o senador eleito e ex-governador do Piauí, Wellington Dias, antecipou que o ganho real do salário mínimo em 2023 deverá ficar entre 1,3% e 1,4% acima da inflação de 2022.

Essa alta segue a regra que o governo quer aprovar no Congresso de correção anual do salário mínimo com base na média do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos cinco anos.

“Há esse compromisso de no primeiro ano implementar a regra (para o salário mínimo) da média do PIB (Produto Interno Bruto, referência para o crescimento da economia) dos últimos cinco anos. Como houve queda, provavelmente vai ficar num patamar de 1,3%, 1,4% de ganho real no primeiro ano”, disse Dias em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews.

Hoje, o valor do salário mínimo está em R$ 1.212. No projeto de orçamento, o salário mínimo previsto a partir de janeiro de 2023 é estipulado em R$ 1.302, com base na correção apenas da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Mas o valor pode ser mais baixo, se o INPC fechado do ano for menor. Segundo Dias, a medida precisará constar no Orçamento do próximo ano

Fonte: DCM

Ciro Nogueira diz que não vai aderir a Lula, mas não vai se opor a decisão do PP

O ministro da Casa Civil e um dos principais articuladores políticos de Jair Bolsonaro (PL) disse que não vai aderir ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não vai se opor a decisão de seu partido, o Progressistas. A informação foi divulgada no veículo de comunicação Metrópoles

 

Ciro Nogueira durante passagem de Bolsonaro em Teresina.Foto: Eduardo Amorim/Lupa1

Segundo o Metrópoles, Ciro Nogueira – que foi escolhido para realizar a transição do governo Bolsonaro –, respeitaria a decisão da maioria do seu partido, apesar de não querer aderir ao governo de Lula. Os aliados de Ciro reforçam que o fato dele organizar a transição governamental não indica aproximação ao governo petista, sendo uma tarefa institucional.  

Reunião com TCU e Alckmin

A transição do atual governo de Jair Bolsonaro (PL) tem um destaque importante de políticos piauienses nesta quinta-feira (03). Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, e um dos mais importantes aliados de Bolsonaro, se reúne com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) afim de tratar sobre a transição de governo. 

O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, montou um comitê para acompanhar de perto a transição governamental para a administração do presidente eleito Lula (PT), que toma posse no dia 1º de janeiro de 2023. Ciro Nogueira também se reúne com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). 

Do outro lado o senador eleito do Piauí, Wellington Dias (PT) também se reúne com Alckmin para discutir adequações no orçamento da União para 2023. Wellington Dias foi escolhido por Lula para administrar essa parte transitória do governo .

 

Wellington Dias e Geraldo Alckmin.Foto: Ricardo Stuckert

Marcelo Castro, relator-geral do Orçamento da União e senador do Piauí, também participa de reunião com Dias e Alckmin para arquitetar os gastos do governo Lula.(Eduardo Amorim)