Neste final de ano, repetindo um trabalho que vem sendo realizado há 35 aos, o Centro Espírita Humberto de Campos realizou festa natalina na Colônia do Carpina, o único Hospital de Hansenianos, mantido pelo Governo do Estado e que acolhe pessoas portadoras dessa doença (mal de Hansen).
Vale ressalta que a citada colônia está precisando de muitas reformas, tanto na área masculina quanto feminina. A jardinagem está totalmente abandonada, o ambulatório também precisa de reforma para melhor conforto dos doentes. A cozinha precisa também passar por melhorias, para assim se servir uma alimentação de qualidade para os doentes.
“O centro Espírita Humberto de Campos realiza esta celebração natalina há trinta e cinco anos, dando assistência ao hospital, com o apoio da sociedade de Parnaíba que nos ajuda a levar roupas, material de limpeza, presentes toalhas lençóis, sabonetes, pasta de dente, desodorante, a parte de alimentos: leite, iogurte; levamos também um lanche muito farto com refrigerantes, bolos.. E levamos ainda a mensagem espírita que é o alimento da alma, esclarecendo o porque dos seus sofrimentos, deixando para eles uma mensagem de otimismo, de alegria, reconforto para as suas dores físicas e morais, onde eles vão entender porque estão passando esta expiação”, esclarece Hírcio Marques, que membro do Centro Espírita.
Importante chamar a atenção das autoridades para darem maior apoio àquele hospital, considerando a situação em que vivem aquelas pessoas, que carregam consigo a pesada cruz de serem portadoras de hanseníase, uma doença que ainda é vista pela sociedade com preconceito.
A Hanseníase, também chamada de Mal de Hansen ou Lepra, é uma doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção por um bacilo, que tem capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto poucos adoecem. Tem baixa letalidade e baixa mortalidade, podendo ocorrer em qualquer idade, raça ou gênero.
Louve-se a ação do Centro Espírita Humberto de Campos, em levar um pouco de conforto àqueles a quem as autoridades políticas praticamente abandonam e que poucos cristãos os consideram como seres humanos iguais a todos.